Gestão e Qualidade, Tecnologia e Inovação | 12 de dezembro de 2022

Cirurgia robótica: referência mundial na especialidade, André Berger chega ao Grupo Oncoclínicas

Um dos pioneiros na implementação de programas especializados em técnicas minimamente invasivas, urologista fará parte do time de especialistas no desenvolvimento de pesquisas e tratamentos avançados para controle de tumores como próstata e bexiga
Cirurgia robótica referência mundial na especialidade, André Berger chega ao Grupo Oncoclínicas

O Grupo Oncoclínicas, maior instituição de tratamento oncológico do Brasil e da América Latina, anunciou a chegada do urologista e cirurgião André Berger ao seu time de especialistas. Referência no desenvolvimento de técnicas minimamente invasivas para o tratamento de cânceres geniturinários e pioneiro na implementação de programas de cirurgia robótica no Brasil, EUA e Itália, o médico terá um papel relevante em um programa inovador voltado ao desenvolvimento de pesquisas e novas técnicas de tratamento para tumores de próstata, rim, bexiga e testículo.

Com cerca de 4 mil procedimentos cirúrgicos baseados no uso da tecnologia robótica, o programa é baseado em técnicas cirúrgicas minimamente invasivas e que permitem o controle da doença e a manutenção da qualidade de vida dos pacientes. “O Grupo Oncoclínicas é a maior referência em tratamento do câncer, fazer parte de um programa que vai promover inovação e ampliação de procedimentos para garantir tratamento mais avançado nas cinco regiões do país é um desafio que me deixa lisonjeado”, comenta.

Natural de Porto Alegre, André Berger é graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e concluiu duas residências no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, em Urologia e em Cirurgia Geral. Em 2008, o interesse pelas cirurgias minimamente invasivas motivou o urologista a se especializar em Cirurgia Robótica nos Estados Unidos. Em Ohio, foi admitido na Cleveland Clinic, uma das mais prestigiadas instituições de medicina avançada do mundo.

Desde 2009 trabalha na University of Southern California, em Los Angeles, onde tem um papel importante no desenvolvimento e refinamento técnico em cirurgias laparoscópicas por portal único (single-port) – intervenção feita com uma única microincisão no abdômen (geralmente no umbigo) -, bem como na cirurgia robótica para câncer de rim, bexiga e hiperplasia da próstata. Ao longo de mais de uma década atuou ainda no Keck Hospital of USC, em Los Angeles, como cirurgião, professor e pesquisador, desenvolvendo parcerias com várias instituições e profissionais brasileiros. Além disso, foi responsável pela implementação do primeiro programa de cirurgia robótica de um hospital acadêmico do país, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre.


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Entenda o papel da cirurgia robótica no combate ao câncer 

A robótica é considerada uma evolução da cirurgia laparoscópica, procedimento feito com o auxílio de uma minúscula câmera de vídeo e instrumentos em miniatura especialmente projetados. Na laparoscopia, a câmera transmite imagens em duas dimensões para os monitores de vídeo que orientam o médico. Na cirurgia robótica, a imagem vista pelo cirurgião durante o procedimento é em 3D e alta definição, o que melhora consideravelmente a visualização de estruturas anatômicas.

Segundo André, essas vantagens fazem com que a cirurgia robótica venha se tornando a escolha técnica preferida em casos de câncer urológico. “Este procedimento cirúrgico permite ao cirurgião fazer incisões menores, que poupam o tecido nervoso e muscular. O paciente, por sua vez, tem uma menor permanência no hospital, gerando menor risco de infecções, complicações e um tempo de recuperação mais rápido. Nesta cirurgia, um braço robótico imita os movimentos do cirurgião, ampliando sua precisão. Ele oferece aos pacientes com tumores de próstata, rins e bexiga a perspectiva de uma cirurgia mais eficaz, segura e uma recuperação pós-cirúrgica com menor risco de intercorrências”, ressalta o urologista do Grupo Oncoclínicas.

Estudos que compararam o procedimento assistido por robô com outras técnicas cirúrgicas demonstraram que a robótica oferece resultados oncológicos e perioperatórios equivalentes, com a vantagem de ocorrer menor sangramento e necessidade inferior de transfusão de sangue. “Em linhas gerais, a Cirurgia Robótica é um procedimento minimamente invasivo assistido por robô. A tecnologia é potencializada pela capacidade técnica do cirurgião, possibilitando maior destreza na manipulação dos instrumentos e melhor visibilidade através de imagens em alta resolução. A partir do uso do equipamento de alta tecnologia passamos a desenvolver procedimentos inovadores para o tratamento de casos complexos, como a retirada de tumores, a preservação e a reconstrução de órgãos com alto nível de segurança e precisão”, finaliza André Berger.

Oncoclínicas

Fundada em 2010, a Oncoclínicas conta com 129 unidades, entre clínicas de especialidades, diagnóstico e prevenção do câncer, centros ambulatoriais de tratamento infusional e radioterapia, laboratórios de genômica, anatomia patológica e centros de alta complexidade (cancer centers), estrategicamente localizados em 35 cidades brasileiras. Desde sua fundação, a Oncoclínicas tem passado por um rápido processo de expansão, com o propósito de elevar e democratizar o acesso ao melhor tratamento oncológico.

O corpo clínico é composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia, além das equipes multidisciplinares de apoio, que são responsáveis pela linha de cuidado integral no combate ao câncer. A Oncoclínicas tem parceria exclusiva no Brasil como o Dana-Farber Cancer Institute, um dos mais renomados centros de pesquisa e tratamento do câncer no mundo, afiliado à Harvard Medical School, em Boston, EUA.

Com informações Grupo Oncoclínicas.

 

 



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