Geral | 3 de abril de 2013

Três potências farmacêuticas duelam pela compra da Aché

Pfizer, Novartis e Abbott disputam a aquisição da empresa brasileira
Três potências farmacêuticas duelam pela compra da Aché

O desenvolvimento nacional no ramo farmacêutico tem chamado a atenção de empresas mundiais. Os lucros que a aquisição da Aché Laboratórios do Brasil pode gerar tem feito três grandes potências, Pfizer, Novartis e Abbott entrarem na corrida pela aquisição. A previsão é de que o negócio possa chegar aos US$ 6 bilhões.

Oficialmente, a Aché não está à venda. Entre seus principais acionistas, estão três famílias: os Baptista e os Siaulys contrataram o serviço do banco de investimentos Lazard para assessorar a negociação, enquanto os Depieris não demonstram vontade em vender sua parcela da empresa. É justamente esse impasse que pode alavancar os valores. Segundo reportagem da agência Reuters, talvez esse tenha sido o motivo para que outros interessados (como a companhia GlaxoSmithKline) tenham desistido da compra.

As conversas devem ser retomadas na segunda metade de abril. A aquisição da Aché é vista com otimismo por se tratar de uma ótima porta de entrada para o mercado latino americano. As empresas não se manifestam de público sobre o assunto.

As vendas da Aché lideram as prescrições médicas e estão em quarto no ranking de vendas no Brasil. Os lucros para 2013 estão estimados em US$ 300 milhões. Para conseguir convencer os acionistas e efetivar a compra da empresa, as multinacionais precisarão gastar entre US$ 4,5 bilhões e US$ 6 bilhões.

O destaque dado pela IMS Health fez com que “empresas farmacêuticas emergentes” ganhassem muita atenção no exterior, devido ao sistema de saúde em expansão e o aumento do consumo da população de classe média. Aliado a isso, Índia e China (outros países emergentes) têm sofrido a perda de patentes de medicamentos, o que reforça o destaque brasileiro no setor.

 

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