Estamos vivendo uma era de desafios e oportunidades sem precedentes na forma como trabalhamos, sendo a forma como nos relacionamos neste ambiente constantemente repensadas. Isso, instiga um olhar mais atento aos papéis dos líderes, quem desempenha um papel fundamental no sucesso e no crescimento das organizações. No entanto, com os últimos acontecimentos, tornou-se necessário repensar e transformar a forma de liderar, para acompanhar os avanços da sociedade e das empresas.

Percebi, ao longo da minha jornada, que a gestão tradicional, baseada em hierarquias rígidas, com comandos unilaterais permite pouquíssima margem para a criatividade e a inovação. Esse modelo não atende às necessidades das organizações modernas, que buscam agilidade, flexibilidade e adaptabilidade para enfrentar os desafios do ambiente de negócios atual.

Por isso, as empresas passaram a buscar um gestor transformador, com capacidade de inspirar e motivar os times. Recentemente, tive acesso à pesquisa do site de empregos Indeed, realizada em novembro do ano passado, que mostrou que incentivar e apoiar os funcionários no crescimento pessoal e no do desenvolvimento da carreira é a competência mais desejada em um líder. Em segundo lugar, a preocupação genuína com o bem-estar dos colaboradores.

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E eu acredito fielmente nisso: por meio das fortalezas de membro do time, líderes transformadores envolvem seus colaboradores, ouvem suas ideias, incentivam a participação ativa e reconhecem suas contribuições, fomentando um ambiente de trabalho colaborativo e de a criatividade e inovação, fatores essenciais para o sucesso das organizações em um mundo em constante mudança.

Promover a autonomia e o empoderamento dos membros dos times, faz com que os líderes passem de supervisores para facilitadores do desenvolvimento profissional e pessoal de seus liderados. Eles oferecem suporte, as ferramentas necessárias e ajudam a desenvolver habilidades, permitindo que os colaboradores assumam responsabilidades e tomem decisões com autonomia. Esse empoderamento cria um senso de propósito e pertencimento, aumentando a motivação e a produtividade.

Outro aspecto importante é a habilidade de lidar com a diversidade e a inclusão. Na pesquisa da Indeed, citada anteriormente, apoiar e promover ativamente um ambiente de trabalho mais diversificado e inclusivo figura em terceiro lugar nas competências mais desejadas. E as organizações estão cada vez mais reconhecendo a importância da pluralidade em seus times, tanto em termos de gênero, etnia, idade, como também em termos de habilidades e perspectivas. Os líderes transformadores valorizam a diversidade e promovem um ambiente inclusivo, onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas. Eles reconhecem que diferentes pontos de vista e experiências enriquecem a tomada de decisões e impulsionam a inovação.

A liderança que faz a diferença está intimamente ligada à aprendizagem contínua, em manter-se atualizado e encorajar que seus times façam o mesmo. Incentivar a busca por novos conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e a experimentação de novas ideias deve estar presente em toda a organização, criando uma cultura de inovação e adaptação.

Transformar a liderança não é uma tarefa fácil, requer esforço, comprometimento e uma mudança de mentalidade. É preciso estar disposto a abandonar antigas práticas e crenças, e abrir caminho para um estilo de liderança mais colaborativo e empoderador.

Fazendo isso, as empresas se tornam mais ágeis e adaptáveis, capazes de lidar com as constantes mudanças do mercado. Aumenta-se a criatividade e a inovação, uma vez que as ideias e perspectivas de todos são valorizadas. A motivação e o engajamento dos colaboradores são elevados, resultando em maior produtividade e satisfação no ambiente de trabalho.

Ao investir na transformação da liderança, as organizações podem alcançar novos patamares de excelência, inovação e sucesso duradouro. Além disso, a diversidade e a inclusão são promovidas, fortalecendo a imagem da organização, atraindo e retendo talentos diversos.

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 Hugo Nisenbom, CEO da MSD Brasil.

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