Tecnologia e Inovação | 17 de dezembro de 2013

Tablets oferecidos no Programa Mais Médicos perdem funções sem Wi-Fi

Aplicativos importantes, como o tradutor e o Telessaúde, só funcionam com internet sem fio
Tablet Mais Médicos

O Ministério da Saúde forneceu tablets para os profissionais do programa Mais Médicos. No entanto, o auxílio tem sido pouco eficiente, já que em muitos postos de saúde não há sistema Wi-Fi, o que impede o uso de recursos oferecidos pela tecnologia.

No aparelho, ficam disponíveis materiais de consulta como protocolos clínicos, informações sobre doenças e assessórios importantes para os estrangeiros, como tradutores (português-espanhol), entre outros recursos. Porém, o funcionamento de boa parte desse material requer acesso à internet sem fio, o que não há na maioria das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do país.

O aplicativo Telessaúde, de extrema importância por permitir que os profissionais enviem suas dúvidas para os supervisores, também está indisponível. Da mesma forma, o Código Internacional de Doenças (CID-10) também só pode ser consultado por meio de rede Wi-Fi.

Nem mesmo a capital São Paulo, do maior estado brasileiro, que tem cem participantes do Mais Médicos, possui Wi-Fi nas UBSs.  Segundo o Ministério da Saúde, 4.974 médicos já receberam o tablet em todo o País, num investimento total de R$ 7,2 milhões. Mais 1,6 mil tablets ainda serão entregues a outros profissionais integrantes do Mais Médicos.

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