O Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (SINDIHOSPA) emitiu nota oficial em apoio à Operação Senectus, da Polícia Civil (PC) do Rio Grande do Sul, deflagrada na terça-feira (15), em Porto Alegre e Santa Maria. Segundo a Polícia Civil, o objetivo da ação foi  prevenir e combater a violência contra a pessoa idosa, especialmente em situação de institucionalização em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs).

NOTA OFICIAL DO SINDIHOSPA

No Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, celebrado nesta terça-feira (15), o Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (SINDIHOSPA) manifesta seu apoio à Operação Senectus, para coibir os maus-tratos contra essa parcela da população. Na ação deflagrada pela Polícia Civil, foram verificadas mais de 60 denúncias em instituições da Capital e na Região Central do Estado.

O SINDIHOSPA destaca a ação dos policiais da Delegacia do Idoso — em especial da delegada Cristine Pires e sua equipe — que participou de uma live sobre o tema promovida na última segunda-feira (14) pelo Moderna Idade – Núcleo de Residenciais Geriátricos SINDIHOSPA. Ela destacou a importância do debate sobre a vulnerabilidade do idoso e ações concretas nesse âmbito.

As boas instituições de longa permanência têm compromisso com a vida humana. Oferecem bem-estar, segurança para locomoção e administração de medicamentos, antecipando a detecção de problemas de saúde.

O Moderna Idade – Núcleo de Residenciais Geriátricos do Sindicato –  atua para qualificar o atendimento e os serviços. O SINDIHOSPA reafirma o compromisso com o aperfeiçoamento das atividades e apoia as medidas para combater práticas indevidas no setor.

Entenda a Operação Senectus

As autoridades de segurança, destacam que, em razão da pandemia de Covid-19 e das medidas de distanciamento social, as visitas de familiares à pessoa idosas residentes em instituições de longa permanência foram reduzidas de forma importante. Esta situação gerou denúncias de abuso a idosos, inclusive com maus tratos e piora da condição de saúde dos residentes.

“Assim, após períodos longos sem acesso aos idosos, inúmeras pessoas procuraram a Polícia Civil por serem surpreendidas com a debilidade de saúde de seus familiares, denunciando situações de maus tratos e negligência”, diz comunicado oficial do órgão de segurança gaúcho.

Na grande maioria das ILPIs visitadas não foram verificadas irregularidades. Porém, em Porto Alegre, foi constatada que uma idosa estava amarrada a uma cadeira de rodas, o que resultou em voz de prisão em flagrante por cárcere privado da proprietária da ILPI. A mesma proprietária mantém duas ILPIs na Zona Sul da capital gaúcha. Em ambas, foram encontradas outros problemas, como medicamentos vencidos e a falta de profissionais habilitados para tratar pacientes com problemas psiquiátricos.

Foto: Rodrigo Ziebell