RS mantém bom crescimento em empregos na saúde
Cadastro mostra que o Estado segue entre os três melhores do Brasil
Os mais recentes dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, referente ao período entre outubro de 2012 a setembro de 2013, mostra a movimentação, em todas as regiões do país, da situação atual de empregos no setor saúde. Assim como nos últimos dados (junho/2012 a julho/2013), o Rio Grande do Sul segue em terceiro entre os Estados que mais aumentaram o índice de contratados.
Em todo o Brasil o número de novos profissionais admitidos no período deste último ano foi de 584.941 e os desligados totalizam 505.020, gerando um saldo positivo de 79.921 contratados. Das cinco regiões (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), nenhuma apresentou saldo negativo. O Norte, que na última avaliação havia demitido mais do que contratado, melhorou de situação e teve um resultado positivo de 14 novos empregados.
Os três Estados do Sul (RS, SC e PR) apresentaram, juntos, aumento de 12.739 no total de novos profissionais no mercado. Só o Rio Grande do Sul, terceiro melhor desempenho nacional, acrescentou 8.059 pessoas ao quadro da saúde, ficando atrás apenas de São Paulo (25.024) e Rio de Janeiro (13.602).
Quem mais cresceu
No período que engloba o último ano registrado pelo Caged, os estabelecimentos gaúchos contrataram 47.486 e demitiram 39.427. A lista com os cinco melhores desempenhos tem uma novidade. Atrás de São Paulo (25.024), Rio de Janeiro (13.602), Rio Grande do Sul (8.059) e Minas Gerais (7.272), o Ceará aparece em quinto com saldo de 3.985, ultrapassando a Bahia (3.212), que caiu para sexto nesta avaliação.
Os piores números
O Norte permanece com a situação mais preocupante no país, embora tenha ocorrido significativo avanço. Se no período entre outubro/2012 e setembro/2013 foram contratados 14 profissionais a mais, nos números anteriores (junho/2012 a julho/2013) o saldo final foi negativo, de 194 demissões.
Dois Estados demitiram mais do que contrataram: Tocantins (-2.042) e Pará (-51), respectivamente o pior e o segundo pior desempenho. A lista com os cinco piores entre todos os 27 Estados brasileiros (incluindo o Distrito Federal) se completa com Amapá (55), Roraima (74) e Rio Grande do Norte (145).
