Mundo | 6 de fevereiro de 2014

Reforma na saúde dos EUA vai acabar com 2,3 milhões de empregos

Relatório projeta o impacto para os próximos oito anos
Reforma na saúde dos EUA vai acabar com 2,3 milhões de empregos

Um relatório elaborado pelo CBO (sigla em inglês para Escritório do Orçamento do Congresso) afirma que, até 2021, a reforma no sistema de saúde dos EUA reduzirá em cerca de 2,3 milhões o número de trabalhadores em tempo integral no País. A Casa Branca rejeitou a análise, apresentada na última terça-feira.

De acordo com o relatório, os mais afetados pelo novo Affordable Care Act (ACA) seriam os trabalhadores com salários mais baixos. O impacto no mercado de trabalho começaria a ser notado em 2016.

Os números representam os trabalhadores que optam por não trabalhar, mais do que aqueles que perderão seus empregos, conforme a agência. Um dos motivos é que algumas pessoas preferem manter seu vínculo ao programa Medicaid (para cidadãos de baixa renda) do que ter seus salários reduzidos.

Contudo, o próprio relatório diz que “não há provas conclusivas de que o emprego em um turno aumentou como resultado do ACA”. O governo se defende e lembra que desde que a promulgação da lei, em março de 2010, o setor privado cresceu 8,1 milhões de postos de trabalho, o maior crescimento desde o final da década de 1990.

Em janeiro, o governo norte-americano anunciou o acréscimo de três milhões de cidadãos nos novos planos privados oferecidos sob a nova lei (o projeto mais importante do presidente Barak Obama), com maior cobertura de saúde e, em alguns casos, com subsídios federais.

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