Gestão e Qualidade | 2 de junho de 2023

Referência mundial em tumores de tórax, William William se une ao corpo clínico do Grupo Oncoclínicas

Médico atuará como liderança nacional da especialidade, atuando no desenvolvimento de pesquisas e linha de cuidado multidisciplinar no tratamento do câncer
Referência mundial em tumores de tórax, William William se une ao corpo clínico do Grupo Oncoclínicas

Considerado um dos cientistas mais influentes do mundo por um grupo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, o oncologista clínico William Nassib William Junior acaba de chegar ao Grupo Oncoclínicas – maior provedor de tratamento oncológico do Brasil e da América Latina, atuando como líder nacional da especialidade de tumores de tórax e co-líder de cabeça e pescoço.

Como parte do projeto, o especialista passará ainda a atuar no avanço da frente de pesquisas desenvolvidas pela companhia. “A Oncoclínicas passa por evoluções importantes na ciência e na medicina. Fazer parte da história da instituição e auxiliar no desenvolvimento de estudos cada vez mais avançados no combate ao câncer é um papel importantíssimo. É uma honra poder colaborar com o fomento e desenvolvimento de projetos para o avanço do tratamento oncológico no Grupo”, comenta.


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Trajetória

Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), William realizou sua residência em oncologia clínica em 2006 e, logo em seguida, iniciou sua carreira no exterior no The University of Texas MD Anderson Cancer Center. Durante sua trajetória nos Estados Unidos, especializou-se em oncologia torácica e de cabeça e pescoço, tendo como principais focos o atendimento de pacientes com essas enfermidades e o desenvolvimento de projetos de pesquisa clínica e translacional para prevenção e tratamento do câncer. De volta ao Brasil, foi diretor de Oncologia Clínica e Hematologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.


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Em seu vasto currículo, William William acumula ainda uma série de reconhecimentos por suas contribuições à ciência, à medicina e à educação, incluindo importantes premiações internacionais como o ASCO Young Investigator Award, o ASCO Career Development Award e o MD Anderson Teacher of the Year Award. Além disso, o oncologista tem mais de 100 artigos publicados em revistas científicas de renome como JAMA Oncology, Proceedings of The National Academy of Science, Nature Medicine, Science, Nature, Lancet Oncology, Journal of Clinical Oncology, entre outras.

“Poder contribuir e atuar no combate ao câncer é algo inestimável. Estou muito entusiasmado em participar ativamente do projeto da Oncoclínicas de promover acesso à população brasileira, nas cinco regiões do país, a tratamentos de excelência, em linha como o que há de mais moderno na jornada de cuidado oncológico”, enfatiza William William.


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O cenário

Segundo o levantamento Globocan 2020, realizado pela International Agency for Research on Cancer (IARC), são registradas 1.794.144 mortes por câncer de pulmão no mundo ao ano. Dados apontam ainda que esse número pode alcançar 3,01 milhões de óbitos em 2040 caso nada seja feito, representando um aumento de 66,17%, de acordo com a projeção.

Já no Brasil, é estimado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) que sejam diagnosticados 32.560 casos de câncer de traquéia, brônquios e pulmão a cada ano do triênio 2023-2025. Destes, 14.540 em mulheres e 18.020 em homens, com um risco estimado de 15,06 casos por 100 mil habitantes. Vale ainda lembrar que a doença é a principal causa de morte por câncer entre homens e mulheres no país, representando aproximadamente 25% do total de falecimentos em decorrência de tumores – um percentual que supera a marca de letalidade pelos outros três líderes do ranking de incidência, os cânceres colorretal, mama e próstata, somados.

“A ciência tem transformado a maneira de tratar diferentes tipos de câncer. E, no caso das neoplasias de tórax, as alternativas terapêuticas avançam a passos largos, permitindo ao paciente um arsenal poderoso de condutas que podem ser indicadas para o enfrentamento da doença. Ainda assim, para que possamos, no futuro, reduzir as taxas de incidência e a melhora do prognóstico dos pacientes é fundamental lembrarmos a importância do controle ativo do tabagismo e incentivo ao diagnóstico precoce da doença por meio da disseminação de informações para toda a população. Só assim poderemos avançar no combate à doença”, finaliza William William.



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