Gestão e Qualidade, Tecnologia e Inovação | 15 de maio de 2015

Telemedicina consegue reduzir taxa de hospitalização em 45% 

Custos de atendimento diminuíram 27% no programa piloto
Programa de telemedicina consegue reduzir taxa de hospitalização em 45% 

Foi anunciado no dia 11 de maio, resultados de um programa piloto de telemedicina em domicílio (joint at-home telehealth), feito em parceria entre a multinacional Philips e a Banner Health – um dos maiores sistema de saúde norte-americano –.  Focado em pacientes com múltiplas condições crônicas, o projeto conseguiu reduzir os custos de atendimento em 27% e as hospitalizações em 45%.

O trabalho buscou uma abordagem baseada em incrementar a redução de reinternações. O Atendimento Ambulatorial Intensivo (Intensive Ambulatory Care – IAC), que é parte do programa da Banner Health, centra-se nos casos mais complexos e de maior custo. Para determinar a eficácia do IAC, a Philips e a Banner analisaram os resultados de 135 pacientes.

“O resultado de nosso projeto piloto é indicativo do sucesso exponencial do programa de telemedicina, envolvendo os pacientes no seu próprio cuidado e construindo um forte sistema de apoio em torno deles”, explicou Dr. Hargobind Khurana , diretor médico sênior de Gestão de Saúde da Banner Health, em reportagem da Healthcare Dive.

“À medida que continuamos a expandir este programa, temos mais provas de que a telemedicina pode reduzir taxas de reinternações, diminuir custos e melhorar a saúde e a qualidade de vida de pacientes com múltiplas doenças crônicas”, completou. Para isso, o projeto contou com o apoio de uma equipe de atendimento amplo, que inclui assistentes sociais, farmacêuticos e técnicos de saúde. A equipe coletou e analisou “dados subjetivos de saúde, para identificar casos mais graves em estágios iniciais” para prevenir eventos adversos.

As reduções de hospitalização foram as mais drásticas. De acordo com um comunicado oficial, antes do programa foram registrados 11,5 reinternações por 100 pacientes por mês. Após a adoção do programa de telemedicina, o número caiu para 6,3 internações por 100 pacientes por mês.

O estudo também mostrou outros dados relevantes:

Internações de curto prazo caíram de 7,7 para 4,9 a cada 100 pacientes/mês;

– Cuidados de longo prazo e atendimentos em domicílio caíram de 3,9 internações por 100 pacientes/mês para 1,4;

– A média mensal de dias no hospital também foi reduzida, de 90,2 (a cada 100 pacientes) para 65,8.

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