Gestão e Qualidade, Política | 23 de junho de 2020

Prefeitura de Porto Alegre e Santa Casa abrem mais 39 leitos para pacientes Covid-19

São 28 leitos de UTI e 11 de internação
Prefeitura de Porto Alegre e Santa Casa abrem mais 39 leitos para pacientes Covid-19

A Prefeitura de Porto Alegre assinou contrato com a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre para iniciar, a partir de terça-feira, 23, a operação de mais 39 leitos para tratamento de pacientes da Covid-19. São 28 vagas de UTI e 11 de internação, específicas para pacientes infectados com a doença, todos do Sistema Único de Saúde (SUS). O ato formal ocorreu nesta manhã, no Espaço Jeito, na Praça Central do complexo hospitalar.


“Em função da pandemia, a velocidade de ocupação de leitos de UTIs nos faz tomar decisões rápidas e também contar com respostas rápidas da área da Saúde. A Santa Casa sempre foi nossa parceira. Mais uma vez está nos atendendo e disponibilizando leitos com agilidade e presteza”, disse o prefeito Nelson Marchezan Júnior.

O secretário municipal de Saúde, Pablo Stürmer, lembra que desde março a prefeitura trabalha de forma ininterrupta buscando o equilíbrio da rede hospitalar. “Diante da possibilidade de uma escalada, instituições como a Santa Casa se prepararam. Não abriu no início, para não afetar o seu atendimento normal, mas diante da necessidade, está liberando leitos no Hospital Pereira Filho”, diz.

O diretor-geral da Santa Casa, Júlio Matos, explicou que a instituição preparou um plano para isolamento em uma unidade do complexo hospitalar e tem a expectativa de abertura de 80 novos leitos. “Recebemos R$ 5,5 milhões de doações de empresas e da dupla Gre-Nal, que nos permitiu equipar esta unidade. Chegamos a um momento agudo, mas perfeitamente administrável. Temos mais 20 leitos em condições de entrar em funcionamento e aguardamos a sinalização da prefeitura”, contabilizou Matos, lembrando que o cronograma de efetivação dependerá da administração pública.

Segundo a Santa Casa, serão mobilizados 34 profissionais médicos e 152 profissionais de enfermagem (entre Técnicos e Enfermeiros), profissionais de fisioterapia, higienização e atendentes de alimentação para a assistência dos pacientes. Além da montagem das equipes, foram necessários ajustes nas áreas físicas dos leitos com disponibilização de tecnologias médicas (respiradores, monitores e bombas de infusão) e reforço nas redes de gases, vácuo, elétrica e de climatização.




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