O primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2016 em Porto Alegre está previsto para ser realizado a partir de segunda-feira, 25, até o dia 29. A amostra pactuada com o Ministério da Saúde é visita a 8.608 imóveis.

Cerca de 100 agentes de combate a endemias vão executar a tarefa. Os imóveis que serão visitados ficam nos bairros que não possuem armadilhas de monitoramento instaladas. Ao todo serão visitados 57 bairros, divididos em 21 estratos – a unidade amostral do LIRAa.

Cada estrato é composto por uma amostra de 8.100 a 12.000 imóveis, portanto, cada estrato congrega o agrupamento de alguns bairros. Bairros como Sarandi e Rubem Berta, por possuírem cerca de 20 mil imóveis cada um, são divididos em dois estratos. Em cada estrato devem ser amostrados cerca de 450 imóveis, situados nos quarteirões sorteados no sistema disponibilizado pelo Ministério da Saúde. Os agentes das oito Gerências Distritais de Saúde estarão envolvidos na atividade, que tem como principal objetivo realizar a coleta de larvas do mosquito para que se obtenha o índice de infestação predial destes bairros.

A Secretaria Municipal de Saúde destaca a importância dos cidadãos permitirem a entrada do Agente de Combate a Endemias (ACE) nos imóveis para realização do trabalho, os quais deverão apresentar-se identificados com crachá funcional e uniformizado. Porém, em caso de dúvida, o munícipe pode e deve ligar para o Serviço Fala Porto Alegre, telefone 156, para certificar-se sobre a identidade do agente.

Nos imóveis, os ACEs realizam visita domiciliar de forma dinâmica, sem deixar de prestar orientações ao morador, nem de tratar e eliminar todos os criadouros possíveis. Também é tarefa do servidor identificar criadouros com larvas/pupas (fase aquática do mosquito) e realizar a coleta dos espécimes, pois a partir dos exemplares é que será possível obter o índice de infestação predial do município. O LIRAa permite também que se identifique os percentuais de ocorrência de Aedes aegypti por tipo de depósito e seus dados possibilitam nortear as ações de vigilância do vetor.