Parcerias Público Privadas avançam em São Paulo
Construção de hospitais é aposta do governo Alckmim
Na próxima quinta-feira, 16, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo realiza audiência pública para tratar de um modelo de Parceria Público-Privada (PPP) inédito no Brasil em logística, armazenamento e distribuição de medicamentos e vacinas. Com a implantação de seis centros de distribuição de remédios e imunobiológicos, em parceria com a iniciativa privada, o governo prevê forte impacto na redução de custos aos cofres públicos e maior controle e rastreabilidade de medicamentos e outros insumos.
Também será criado, dentro da Secretaria de Saúde, a Central Logística de Inteligência Farmacêutica, que será o órgão de monitoramento e centralização de informações relacionadas ao funcionamento de cada centro de distribuição. O Centro de Distribuição e Logística (CDL), que armazena vacinas distribuídas pelo Estado aos municípios de São Paulo passará a funcionar no novo modelo.
A contratação da PPP será por meio de Concessão Administrativa e terá duração de 20 anos. A assinatura do vínculo com a empresa será consolidada ainda no primeiro semestre. O Estado seguirá responsável pela coordenação, planejamento, monitoramento e controle das ações que competem à área da assistência farmacêutica.
Além desta iniciativa, em outubro o governo paulistano já havia anunciado a construção de três complexos hospitalares nos mesmos moldes de parceria. Serão acrescidos 600 leitos e mais de mil atendimentos ambulatoriais ao dia. A estimativa é que a PPP invista em torno de R$ 772,2 milhões ao longo de 30 meses, incluindo obras civis, projetos, equipamentos médicos, tecnologia da Informação, instrumentação cirúrgica e transporte.