Oncoclínicas RS promove workshop para setor de estética e beleza ajudar a identificar sinais de câncer de pele
Evento gratuito acontecerá dia 20/11, às 9h, no auditório do prédio The Place, bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre.Aquele sinal no rosto ou uma mancha no corpo muitas vezes passam despercebidos, mas podem ser os primeiros indícios de câncer de pele, o tipo mais comum no Brasil. Para ajudar a identificar essas ocorrências, nada melhor do que orientar as pessoas que atuam no setor de estética e beleza para que fiquem atentas às alterações observadas na pele de seus clientes.
“Esses profissionais podem ajudar muito na detecção precoce do câncer de pele e se transformarem em promotores de saúde”, afirma o cirurgião de pele da Oncoclínicas no RS e diretor médico da DermaOnco, Dr. Ronaldo Oliveira. Por isso, no dia 20 de novembro, às 9h, será realizada a primeira edição do workshop gratuito “Um olhar que salva – sinais de câncer de pele”, promovido pela DermaOnco, clínica especializada em cirurgia da pele e oncologia cutânea, em parceria com a Oncoclínicas RS.
O evento, que acontece no auditório do prédio The Place (Rua Tobias da Silva, 126, bairro Moinhos do Vento), é destinado aos profissionais do segmento e tem vagas limitadas. As pessoas geralmente frequentam muito mais os salões de beleza e estética do que os consultórios. Logo, é importante orientar os profissionais para que possam colaborar na detecção precoce, ajudando a salvar vidas”, destaca o especialista. A ideia é realizar posteriormente novas edições do workshop para compartilhar informações com o maior número de pessoas possível.
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No Brasil, o número de casos novos do câncer de pele não melanoma estimados para cada ano do triênio de 2023 a 2025 é de 220.490. Isso corresponde a 101,95 por 100 mil habitantes, sendo 101.920 em homens e 118.570 em mulheres. Na região Sul, é o mais incidente entre homens, com estimativa de 135,86 casos por 100 mil. Quanto às mulheres, é o tipo de câncer mais incidente em todas as regiões brasileiras, com previsão de risco de 164,79 por 100 mil habitantes.
Sinais
O oncologista Dr. Rodrigo Perez Pereira, da Oncoclínicas no RS, alerta que a incidência de câncer de pele nos Estados Unidos tem aumentado; por exemplo, o melanoma cutâneo passará a ser o segundo tipo de tumor mais comum, tanto em homens como em mulheres, até 2040. “Ainda fazemos poucos diagnósticos e quando os casos chegam ao consultório, infelizmente já são estão mais avançados”. Por isso, as recomendações para prevenção incluem o uso de filtro solar e chapéu, mesmo quando não há sol, e consultas periódicas, de preferência com um dermatologista.
O câncer de pele tem altos índices de cura se detectado precocemente e pode surgir em qualquer parte do corpo, na forma de manchas, pintas ou sinais. Ao primeiro sinal de mudança nessas pintas ou sangramento, é preciso consultar logo um especialista. O diagnóstico é realizado através de exame clínico em consultório ou com o auxílio de exames complementares para a visualização das diferentes camadas da pele, além da realização de uma biópsia. Para o tratamento, é muito importante que o especialista avalie o estágio da doença; porém, na maioria dos casos, a cirurgia é suficiente.
As alterações das manchas escurecidas ou pintas podem ser classificadas no sistema “ABCDE”, ou seja, Assimetria, Bordas irregulares, Cor, Diâmetro e Evolução:
Assimetria: quando uma metade da lesão não é igual a outra metade;
Bordas: quando a mancha, sinal ou pinta possui um contorno irregular;
Cor: caso a lesão tenha cores diferentes, entre vermelho, marrom, cinza e preto;
Diâmetro: quando a lesão apresenta um diâmetro maior do que 6 mm;
Evolução: caso a lesão tenha mudanças rápidas e recentes em suas características ao longo do tempo, como tamanho, forma e cor.
As Inscrições para o workshop podem ser feitas deste link.