NotreDame tem prejuízo de R$ 27,9 milhões no 1º trimestre
Causas foram o "aumento da sinistralidade, reflexo do aumento de custos com internações hospitalares na Rede Própria e Credenciada, alta frequências de exames e o tratamento de longa permanência dos pacientes COVID"O Grupo Notre Dame Intermédica (GNDI) informou os resultados do primeiro trimestre deste ano. Segundo a operadora verticalizada, os resultados foram afetados pelo avanço da pandemia de Covid-19. A maior sinistralidade foi um fator determinante para o prejuízo de R$ 27,9 milhões no primeiro semestre de 2021 (1T21). No mesmo período, em 2020, o lucro líquido havia sido de R$ 160,4 milhões.
Segundo o documento, o “Contas Médicas Caixa” é o item mais relevante dos custos de serviços prestados e reflete o “custo assistencial efetivo”, assim como todas as iniciativas de controle, verticalização, além da sazonalidade da Companhia. No 1T21, as Contas Médicas Caixa aumentaram 30,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de R$ 1.746,2 milhões para R 2.274,8 milhões, acima do crescimento de 13,4% da receita líquida consolidada, aumentando em 10,1pp a “Sinistralidade Caixa”.
“A nova onda de tratamentos COVID aconteceu em paralelo aos procedimentos regulares de rotina, com poucos Estados/Municipios impondo a suspensão obrigatória dos procedimentos eletivos. O GNDI abriu + 1.000 leitos hospitalares para acomodar a maior demanda temporária, mas também viu um aumento significativo em internações na rede contratada e uma frequência anormal de exames”, completa o documento.
“O Lucro (Prejuízo) Líquido da Companhia atingiu R$ (27,9) milhões no 1T21, revertendo o lucro obtido no 1T20. Motivado principalmente pelo aumento da Sinistralidade, reflexo do aumento de custos com internações hospitalares na Rede Própria e Credenciada, alta frequências de exames e o tratamento de longa permanência dos pacientes COVID, impactando negativamente o resultado do GNDI no 1T21. O Lucro Líquido Ajustado (pelos itens não-caixa de Stock Options, Amortização de Intangíveis e IR/CSLL diferidos) da Companhia totalizou R$ 27,9 milhões no 1T21, redução de 86,6% com relação ao 1T20”, demonstra o GNDI.
Aquisições e reformas
No primeiro trimestre deste ano, a Companhia investiu R$ 514 milhões, principalmente nas aquisições recentes de:
R$ 193 milhões da Climepe
R$ 176 milhões da LifeCenter
R$ 79 milhões da BioSaúde
R$ 66 milhões investidos em Reformas, Melhorias e Adequações da Rede Própria, além dos investimentos em tecnologia da informação, com novos sistemas e equipamentos
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