O Sistema Único Saúde (SUS) receberá o aporte de 35 mil novos médicos até 2015. A medida anunciada na última terça-feira, 25, pelo Ministério da Saúde,  prevê milhares de vagas de residência médica e a contratação de médicos estrangeiros.

A promessa de reforçar a saúde vai de acordo com o pacto anunciado pela presidente Dilma no auge da crise, na última segunda-feira. As medidas:

– Abrir 35 mil vagas de médicos para integrar o SUS até o ano de 2015;
– Criar 12 mil vagas de residência médica a serem  criadas até 2017;

– Criar 4 mil vagas de residência até 2015.

Conforme o Ministério da Saúde, o investimento – de R$ 7,1 bilhões – está previsto pelo governo federal nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (Upas) 24h. Os gastos não incluem contra-partes estaduais.

Os salários seguirão os critérios já existentes no SUS e variam de acordo com a região, a carga horária, entre outros fatores. Segundo o Ministério da Saúde, o País vive com um déficit de 54 mil médicos atuantes.

O Rio Grande do Sul é um dos cinco Estados que estão com média superior, ao lado de Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. No outro extremo, cinco Estados brasileiros possuem menos de um médico para cada mil habitantes: Acre, Amapá, Maranhão, Pará e Piauí.

Uma das metas é completar as vagas do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab). Das 13 mil oportunidades (com bolsas mensais em torno de R$ 8 mil) para trabalhar em cidades do interior e periferias, apenas 3,5 mil estão preenchidas. Para resolver a questão de nível nacional, há o projeto de importar profissionais, o que não é bem visto por entidades competentes (veja aqui)