O cigarro costumava ser uma droga muito presente na sociedade e era relativamente comum assistir e presenciar pessoas fumando. Hoje, o número de pessoas usuárias de cigarro está cada vez menor, principalmente entre os jovens.

Pesquisa realizada pela associação antitabagismo inglesa Action on Smoking and Health (ASH) diz que um em cada cinco jovens, de idade entre 18 a 24 anos, é fumante (20,7%). Em 2010, os números iam de um cada quatro jovens (25,8%).

Entre os mais jovens, entre 16 a 24 anos, 70% nunca experimentou o primeiro cigarro. O número era bem diferente em 1974, apenas 46% das pessoas dessa idade não haviam experimentado.

Para a associação, os dados são muito encorajadores, já que as pessoas que experimentam cigarro na juventude são mais propensas a virarem fumantes quando se tornarem adultos.

Os dados também são positivos para os adultos que estão tentando parar. 23,3% desses fumantes adultos pararam de fumar em 2015, enquanto, em 2010, o número era de 21,4%. Em 1974, o número era ainda mais baixo, com apenas 13,4%.

As causas para essa diminuição são uma combinação de leis, políticas e incentivos antitabagismo. O diretor de política da associação, Hazel Cheeseman, acredita que é necessário criar um ambiente que incentive os jovens a não fumarem para proteger as gerações futuras de mortes desnecessárias.

No Brasil, também há uma grande campanha de conscientização e busca da diminuição do fumo. Ações como retirar as propagandas de cigarro da televisão ou proibir o uso em bares e restaurantes fechados são importantes para a diminuição da cultura do fumo. Porém, nem sempre são efetivas.

Mesmo com as campanhas, as capitais brasileiras atingem o maior número de fumantes do Brasil. Porto Alegre é a capital com o maior número de fumantes, com cerca de 242 mil (16,5%). Em segundo lugar está São Paulo e, em terceiro, Curitiba.