FOTO: Allgayer na última assembleia realizada dia 20 de Dezembro, com a presença de dirigentes de hospitais, clínicas e laboratórios, além de representantes do IPERGS

Em contato telefônico dia 28 com o chefe de gabinete da presidência do IPE, Carlos Bento, o presidente da FEHOSUL, Dr. Cláudio José  Allgayer, recebeu a informação de que está confirmado o pagamento, pela autarquia previdenciária, do valor aproximado de 45 milhões de reais aos hospitais, clínicas e laboratórios, no próximo dia 4 de janeiro.

Estes valores, conforme a programação acertada entre o IPE e as entidades hospitalares e médicas com assento no denominado “Grupo Paritário”, deveriam ter sido liquidados no dia 26 de dezembro. Segundo informações disponibilizadas pela presidência do órgão, e confirmadas junto a Secretaria Estadual da Fazenda, ocorreu insuficiência orçamentária, não resolvida a tempo o que impossibilitou o pagamento ainda em 2012.

O anúncio da possibilidade de não pagamento dos valores devidos no mês de dezembro – que acabou confirmado – mobilizou as entidades de representação do setor hospitalar, parlamentares ligados ao setor, sindicatos patronais e de trabalhadores da saúde e dezenas de instituições prejudicadas que empreenderam ações junto ao governador, vice governador, secretários da Fazenda, Planejamento e Casa Civil e diretoria do IPE, visando obter uma solução para o grave problema.

A FEHOSUL realizou Assembleia Geral – que contou com as presenças de dirigentes do IPE – e a alternativa de pagamento dos débitos na primeira semana de janeiro foi considerada aceitável pelos presentes, muitos dos quais tiveram de recorrer a empréstimos bancários para honrar compromissos salariais e junto a seus fornecedores de insumos.

O presidente da FEHOSUL entende que “o anúncio do pagamento, se vier a confirmar-se, minimiza os problemas enfrentados pelos prestadores de serviços de saúde ao IPE, constituindo-se em importante resultado da grande mobilização e envolvimento de todos os atores que detém responsabilidades no processo” aduzindo que agora torna-se relevante ” trabalhar para que o calendário de pagamentos não sofra solução de continuidade em 2013, evitando-se a repetição deste problema nos anos vindouros”, finalizou o dirigente.