Instituto do Câncer Mãe de Deus amplia instalações
Medida duplica a capacidade de atendimento e tratamento para quimioterapiaO Instituto do Câncer Mãe de Deus (ICMD) inaugurou na última semana uma nova área dedicada ao tratamento e atendimento aos pacientes. O terceiro andar do Centro Clínico Mãe de Deus foi reformado, duplicando a capacidade da unidade e aumentando a área de tratamento para a quimioterapia.
Segundo o Dr. Stephen Stefani, oncologista do ICMD, a ampliação busca qualificar o atendimento com espaços mais amplos, mais comodidade ao paciente e uma agilidade e disponibilidade no agendamento de consultas e dos tratamentos.
“A ampliação responde a crescente demanda assistencial, de pesquisa e ensino do ICMD. Era fundamental apresentar uma área física que privilegiasse fluxos de atendimento com agilidade, segurança e praticidade compatível com o tamanho do Instituto”, explicou o profissional.
Com a ampliação do novo espaço do ICMD, os pacientes terão novos benefícios à disposição, como a interdisciplinaridade, que é um conceito moderno e muito bem aplicado no tratamento do câncer. “Não é só termos a presença de vários profissionais treinados no manejo do paciente com câncer, mas ter estes profissionais interagindo entre si, com reuniões científicas, debates técnicos e colaboração no atendimento”, emendou o médico.
Em 2012, o Instituto realizou nove mil consultas e 11.950 sessões de quimioterapia, número oito vezes maior do que o de 12 anos atrás.
A cada ano, mais de 12 milhões de pessoas recebem um diagnóstico de câncer e 7,6 milhões morrem da doença. No Rio Grande do Sul, todas as estatísticas mostram um aumento no número de câncer e, ao mesmo tempo, uma maior “cronificação” da doença, segundo Dr. Stephen. “Em outras palavras, não só temos mais pessoas com diagnóstico definido, como estes pacientes têm vivido mais e melhor”, afirmou.
A Organização Mundial da Saúde estima que no ano de 2030 sejam 27 milhões os casos novos de câncer por ano e 17 milhões de mortes pela doença, com um consumo estimado de até 1,5% do PIB mundial com tratamentos e perda de produtividade.