Gestão e Qualidade | 6 de maio de 2022

HU de Canoas utiliza técnica de colocação de marcapasso mais eficiente e com menor custo

“Essa técnica que utilizamos é chamada de fisiológica, pois com ela conseguimos, ao acessar o coração pela parte central, simular o movimento mais parecido com o natural do órgão”, destaca o cardiologista Eduardo Bartholomay
Hospital Universitário de Canoas utiliza técnica de colocação de marcapasso mais eficiente e com menor custo

Há dois anos o cardiologista Eduardo Bartholomay do Hospital Universitário (HU) de Canoas (RS) vem utilizando uma moderna técnica para a colocação de marcapassos em pacientes do SUS. O procedimento já foi realizado com sucesso em cerca de 30 pacientes do HU, umas das instituições que mais aplica a técnica na América Latina. O especialista, que possui em seu currículo mais de de 200 intervenções realizadas em diferentes hospitais do RS, destaca que a técnica é considerada de baixo custo: com o valor para atender um paciente, é possível atender até cinco, com mais eficiência e menos riscos.

Bartholomay, que é professor da Ulbra, chefe da Cardiologia e responsável pelo Setor de Eletrofisiologia da instituição, explica que os marcapassos levam estímulos elétricos ao coração, para que o mesmo consiga bombear o sangue ao organismo. “Essa técnica que utilizamos é chamada de fisiológica, pois com ela conseguimos, ao acessar o coração pela parte central, simular o movimento mais parecido com o natural do órgão”, destaca.

marcapasso fisiologico

“O que a natureza faz é sempre mais adequado. Este é o estado da arte com sua perfeição, assim conseguimos reproduzir a natureza”, completa Bartholomay. Segundo o especialista, os pacientes que são tratados com a técnica acabam não desenvolvendo insuficiência cardíaca, um importante ganho possibilitado ao adotar este tipo de procedimento.

De acordo com o profissional, a Cardiologia do HU tem o segundo melhor ambulatório de Insuficiência Cardíaca do Estado, em termos de eficiência e em números de pacientes atendidos (são acompanhados atualmente 370 pacientes). O ambulatório do HU também desenvolve ações de ensino e pesquisa, além de assistência médico-hospitalar.

Foto: Cris Conceição

 



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