Gestão e Qualidade | 9 de março de 2021

Hospital Virvi Ramos abre 30 novos leitos de UTI adulto durante a pandemia

16 leitos foram abertos entre junho e julho de 2020 e outros 14 mais recentemente
Hospital Virvi Ramos abre 30 novos leitos de UTI adulto durante a pandemia

O Hospital Virvi Ramos, de Caxias do Sul (RS), contava com 10 leitos de UTI Adulto (Unidade de Terapia Intensiva) até o início da pandemia de coronavírus. Hoje, um ano após o aparecimento dos primeiros casos, o número de leitos de UTI quadruplicou. São 40 no momento, sendo que 30 deles são exclusivos para tratamento de pacientes com Covid-19.

Os 40 leitos de Terapia Intensiva estão divididos em quatro unidades distintas. Três delas são exclusivas para casos de Covid-19 e suspeitos, sendo duas com oito leitos e uma com 14. A quarta unidade, com 10 leitos, atende outras patologias.

A abertura dos últimos 14 leitos, entre o fim de fevereiro e o início de março, se deu pela alta demanda de pacientes com indicação de UTI. A instituição utilizou o espaço da sala de recuperação do bloco cirúrgico para abrir esses novos leitos, já que as cirurgias eletivas estão suspensas.

Cleciane Doncatto Simsen, Diretora Executiva do Hospital Virvi Ramos, salienta a importância da abertura de novos leitos de UTI: “A abertura desses novos leitos se fez mais do que necessária, em função do aumento de casos de Covid. Gostaríamos de ter aberto antes ainda, mas esbarramos na dificuldade de equipamentos e contratação de profissionais. Para viabilizar esta UTI, a instituição com o apoio dos grupos de anestesistas da cidade, que estão colaborando na escala de plantão. A instituição reforça que ainda está com alguma necessidade de contratação de profissionais da área da enfermagem, em virtude da ampliação de leitos e pelo número excessivo de afastamentos ocorridos nos últimos 30 dias.”

Terapia Intensiva

Cleciane destaca ainda que a instituição chegou ao seu limite de ampliação de leitos: “Além da dificuldade de encontrar profissionais qualificados para atuar em Terapia Intensiva e do esgotamento daqueles que já estão atuando incansavelmente na linha de frente, não há mais espaço físico, nem equipamentos para abertura de novos leitos. Por isso, as medidas preventivas de proteção e distanciamento social se fazem cada vez mais necessárias. Hoje, mesmo com a ampliação de leitos, seguimos com 100% de ocupação na UTI e alguns pacientes na espera.”



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