Hospital Regina inaugura nova Estação de Tratamento de Efluentes
"Estamos muito felizes com essa conquista e por poder contribuir efetivamente para a redução do impacto ambiental e o desenvolvimento sustentável de Novo Hamburgo”, destaca a gerente de Apoio, Denise Michels.
Dando continuidade aos investimentos em sustentabilidade e cuidado ambiental, o Hospital Regina inaugura, nesta quarta-feira, 6 de agosto, sua nova Estação de Tratamento de Efluentes (ETE). A estrutura passou a operar no fim de julho e assegura o tratamento integral dos efluentes gerados em todas as áreas do hospital — tanto assistenciais quanto administrativas. Com investimento de R$ 800 mil, unidade entrou em operação no final de julho
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A nova estação, modelo Biológica Industrat 108.000, tem capacidade para tratar até 103 mil litros (ou 103 m³) de esgoto sanitário por dia, atendendo plenamente à demanda da Instituição. A responsabilidade técnica pelo projeto é do engenheiro Carlos Guilherme Renne, da empresa Aquarenne, parceira na implantação da ETE.
A engenheira Letícia Pereira, da Águas Claras Engenharia, também parceira na obra, detalha que o sistema adotado pelo hospital é composto por um tratamento biológico completo, utilizando processos anaeróbios e aeróbios baseados em lodos ativados. Os efluentes passam por uma série de etapas que garantem a remoção eficiente de cargas orgânicas e nutrientes como nitrogênio e fósforo, e a desinfecção final, antes de serem descartados na rede pluvial.
Com um investimento de aproximadamente R$ 800 mil, a nova Estação de Tratamento de Efluentes cumpre todos os requisitos da legislação ambiental e representa uma importante conquista para a comunidade. A estrutura garante que os resíduos provenientes das redes de esgoto do hospital sejam devidamente tratados antes de seu descarte na rede externa do município.
“Há anos o Hospital Regina demonstra compromisso com a preservação ambiental, realizando a separação adequada de resíduos químicos, orgânicos, biológicos e recicláveis, sempre com destinação correta. Agora, com o funcionamento da ETE, avançamos ainda mais na proteção dos recursos hídricos, na prevenção de doenças e no fortalecimento do potencial de reuso da água tratada em nossa cidade. Estamos muito felizes com essa conquista e por poder contribuir efetivamente para a redução do impacto ambiental e o desenvolvimento sustentável de Novo Hamburgo”, destaca a gerente de Apoio, Denise Michels.
Passo a passo do tratamento dos efluentes
Diferente dos sistemas convencionais, como fossas sépticas – que não têm eficiência para remover nutrientes e apresentar uma boa redução dos parâmetros contaminantes -, a nova ETE do Hospital Regina garante um tratamento completo, atendendo rigorosamente à legislação ambiental como um todo.
O tratamento inicia-se com a coleta do esgoto bruto, que é encaminhado ao decantador primário. Neste compartimento, ocorre a separação dos sólidos sedimentáveis e a digestão parcial da matéria orgânica. Posteriormente, o efluente segue para compartimentos anaeróbios, anóxicos e aeróbios, onde bactérias especializadas realizam a degradação dos poluentes, convertendo compostos nocivos em substâncias inofensivas.
Além disso, o sistema conta com uma calha Parshall para controle de vazão, dosagem de coagulante orgânico e um filtro de carvão ativado que assegura uma purificação ainda mais eficaz no final do tratamento. O processo é finalizado com a desinfecção química no tanque de contato, onde é aplicada uma solução oxidante que elimina os micro-organismos patogênicos restantes. O resultado é um efluente com qualidade superior, enquadrado nos parâmetros legais exigidos para o descarte ambientalmente seguro.