Grupo de Patologia da FEHOSUL reúne-se com Golden Cross
Reunião foi agendada para rever reajuste nos valores pagos pela operadora, além da adequação dos contratos de acordo com as novas normas de ANSRepresentantes da Golden Cross participaram na última quinta-feira, 13, de uma reunião na sede da FEHOSUL para discutir questões relativas aos contratos com os laboratórios de anatomia patológica. O encontro foi solicitado pelo Grupo de Anatomia Patológica da Federação e conduzido pelo presidente da FEHOSUL, Dr. Cláudio José Allgayer; e pelo Diretor Executivo, Dr. Flávio Borges.
Na pauta da reunião constavam três itens: a adequação dos contratos da Golden Cross com os laboratórios seguindo as novas regras estipuladas pela ANS e que estão na Instrução Normativa (IN) 49 e atualização dos contratos que são muito antigos e ainda estão fora do modelo de adesão; estabelecer um percentual de reajuste semestral para todos os contratos, seguindo o IGPM; e a verificação, por parte da operadora de saúde, sobre o não cumprimento de todo o rol serviços da ANS.
“A FEHOSUL está iniciando este trabalho de negociação com todas as operadoras que tem laboratórios de anatomia patológica credenciados, pois hoje representamos todas as empresas que existem fora dos hospitais e 50% daquelas que atuam dentro das instituições de saúde, garantindo a legitimidade desta mesa de negociações”, explicou Dr. Allgayer.
O responsável técnico da Golden Cross para a região Sul, Ricardo Martins, ouviu atentamente todas as solicitações e informou que, por decisão interna da operadora, as negociações de contratos com prestadores de serviços não são realizadas em bloco, mas sim individualmente com cada empresa. “Estamos sempre dispostos a participar de reuniões como esta mas, por orientação da Golden, nosso posicionamento é de negociar individualmente e diretamente com cada prestador que nos procurar”, afirmou Martins.
Ele adiantou que o reajuste semestral solicitado pelos participantes do Grupo de Anatomia Patológica não será possível de ser aplicado, uma vez que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autoriza reajustes anuais para todas as operadoras de saúde. Além disso, as cláusulas diferenciadas nos contratos, respeitando as particularidades de cada um dos prestadores, também não poderá ser atendida pela Golden Cross. Segundo Martins, há um padrão de contrato definido e autorizado pela ANS e que deve ser aplicado a todos os credenciados.
Embora esta primeira reunião com a operadora não tenha surtido maiores resultados, os dirigentes da FEHOSUL e do Grupo de Patologistas entendem que ocorrerá avanços em próximas reuniões, já que esta atitude era esperada em função do perfil anterior de negociação da operadora.
A Golden Cross tem 90 mil beneficiários no Sul do país, sendo 84 mil no Rio Grande do Sul, dos quais dois terços estão concentrados em Porto Alegre e Região Metropolitana.