O fundo Headline, resultado da parceria entre XP Asset e Headline Global, acaba de anunciar um investimento de R$ 17,5 milhões na startup de saúde Fiibo. Fundada em 2022 pelo médico e empresário Ítalo Martins, a healthtech unifica todas as informações e transações de benefícios de saúde, bem-estar e segurança alimentar em um único negócio, para descomplicar a contratação de produtos e serviços. Com plataformas dedicadas, a Fiibo também tem uma interface direta com as empresas e inicia seu foco neste mercado, através de soluções para os recursos humanos, colaboradores, dependentes, fornecedores, planos de saúde e corretores, com a missão principal de integrar todo o mercado.

“Vemos uma verdadeira revolução no setor de saúde e acreditamos que ainda há muito espaço para startups disruptivas – justamente os negócios que buscamos. A Fiibo tem um modelo de negócios inovador e escalável, além de pioneiro no setor de benefícios de saúde e bem-estar”, comenta Romero Rodrigues, Head de Venture Capital na XP e Sócio Gestor do Headline. “Dois dos três investimentos que fizemos no fundo são no setor de saúde, o que mostra que é um mercado que estamos muito confiantes. Estamos animados para acompanhar as inovações deste mercado”, acrescenta.

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 O novo aporte contou com a participação da VOX Capital, responsável pela gestão do fundo de corporate venture capital (CVC) Arava, do Einstein, e ajudará a empresa a trazer mais conectividade e autonomia para um mercado ainda fragmentado, além de dar celeridade à expansão do negócio.

“Hoje, o mercado de saúde é fragmentado e de difícil acesso para a maioria das pessoas”, contextualiza Ítalo Martins, fundador e CEO da Fiibo. “É preciso melhorar a experiência do consumidor no segmento de saúde e bem-estar, dando a ele o direito de explorar as infinitas oportunidades à sua disposição. Em outros setores este modelo deu certo, como por exemplo transporte, hospedagens, investimentos e alimentação”, acrescenta.

A Fiibo tem a missão de conectar os principais stakeholders, e inicialmente tem em seu foco as empresas (empresas/RH, colaboradores e corretores de seguros), que detém 70% do mercado de saúde atualmente, segundo a ANS. O modelo multiplataforma é pioneiro no setor, apesar de já ter sido comprovado em outros segmentos, como de viagens e alimentação. Com a Fiibo, profissionais de RH e corretoras têm todas as informações sobre benefícios de saúde e bem-estar compiladas em um único lugar, facilitando a busca e reduzindo o tempo de contratação e gerenciamento, além de trazer um maior número de soluções.

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60 mil vidas que utilizam 9 classes de produtos e serviços de saúde

Atualmente, a Fiibo conta com mais de 60 mil vidas em sua base, que utilizam 9 classes de produtos e serviços de saúde de forma ampliada: saúde, odontologia, consultas, procedimentos e exames, farmácias e medicamentos, bem-estar, seguros, estética, saúde ocupacional e segurança alimentar.

“É importante ressaltar que a Fiibo não concorre com nenhum dos players do mercado, ela inova como alternativa para que todos eles comercializem seus produtos e serviços numa plataforma digital com maior potencial de alcance, simplicidade, segurança e visibilidade para os consumidores. Agregamos um time completo com o intuito de desenvolver a solução mais ampla do mercado. Conseguimos, por exemplo, reduzir o tempo de contratação de um plano de saúde empresarial de 90 para 2 dias, ao compilar todas as informações disponíveis no mercado, com mais segurança, compliance regulatório e agilidade”, completa Martins.

“Numa sociedade em que cada vez é mais importante analisar cuidadosamente os serviços de saúde que melhor nos servem, a seleção de benefícios de bem-estar torna-se uma nova fronteira para ampliação do acesso à saúde. A Fiibo está bem-posicionada para consolidar uma completa infraestrutura de canais de acesso, integrando os variados agentes do ecossistema de healthtechs para que estes possam, enfim, melhor servir as pessoas”, afirma Marcos Olmos, sócio e diretor de VC na VOX Capital.

Além desta rodada, em 2022 a Fiibo teve investimento inicial de 11 milhões da multinacional Alvarez & Marsal (A&M), da empresa de tecnologia Oowlish e da XMartins Participações.