Gestão e Qualidade | 9 de setembro de 2015

Fehosul volta a cobrar reajustes e demonstrações financeiras do Ipergs

Encontro do Grupo Paritário definiu pautas e datas para os próximos encontros
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Na manhã do dia 8 de setembro, o Grupo Paritário reuniu-se no Ipergs, com a participação da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul) e da AHRGS (Associação dos Hospitais do Rio Grande do Sul).

Estiveram presentes, o presidente da autarquia estadual, administrador José Parode, os assessores da diretoria de Saúde, Paulo Gnoatto e Ana Maria Ribeiro, e o diretor de previdência e diretor de saúde interino, Ari Lovera. Pela Fehosul, participaram o presidente, médico Cláudio Allgayer, o diretor-executivo, médico Flávio Borges, e o assessor da presidência, administrador Alcides Pozzobon, além de representantes das demais entidades componentes do Grupo Paritário.

José Parode abriu a reunião destacando as providências que estão sendo tomadas para a nomeação do novo diretor médico. Em seguida, a primeira decisão tomada no encontro foi relativa ao calendário de reuniões para o restante do ano corrente: serão quinzenais, com pautas prévias e os devidos registros feitos em atas. A próxima atividade ocorrerá no dia 24 de setembro, com os seguintes pontos principais: demonstração financeira do período 2014/2015; e orçamento para 2016.

Cláudio Allgayer destacou o não cumprimento do termo de acordo assinado em 2014, que previa reajuste em abril deste ano. As instituições e profissionais prestadores de serviços estão sem reajuste desde agosto de 2011, sendo que durante esse período, sofreram incremento de 30% em seus custos. As instituições médicas realçaram que, mesmo assim, o atendimento e a assistência estão mantidos, mas se constata insatisfação entre os prestadores.

Outros pontos foram citados para futura pauta, tais como CBHPM, PIN PAD e Fundo de Assistência a Saúde (FAS). O presidente da autarquia estadual apresentará os dados financeiros na próxima reunião, mas adiantou que o FAS tinha, em maio de 2015,  R$ 305 milhões, e no fim de agosto este valor se reduziu para R$ 174 milhões.

A Fehosul destacou que os recursos que são destinados ao Ipe-Saúde por lei não podem sofrer desvios ou outro destino que não seja o fundo de assistência do Ipe-Saúde. Parode comprometeu-se em oficiar ao secretário da Fazenda do Estado, Geovani Feltes, quanto aos recursos do FAS e os aportes previstos em lei.

Quanto ao Sistema de Recursos de Notas (SRN), as que estiverem sem guia de autorização (de setembro a dezembro de 2014) serão passíveis de recursos nos próximos 15 dias.

Ficou igualmente acertado que na próxima reunião o Ipe-Saúde apresentará, para as entidades médicas e hospitalares, o real impacto causado pela adoção da CBHPM.

Quanto ao Preço de Referência de Medicamentos (PRM), todos os componentes do Grupo Paritário presentes na reunião estabeleceram o consenso de que nada deve ser modificado sem o estudo concomitante da migração de valores para diárias e taxas e prestação de serviços, dentro da filosofia de “Ganho Zero, Perda Zero”.

 

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