FEHOSUL participa de abertura de evento sobre Análises Clínicas
Objetivo do evento é buscar soluções para os diversos problemas que afetam o setor, como a falta de reajustes nas tabelas há 18 anosA FEHOSUL esteve presente na abertura do 40º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) neste dia 16. O evento, realizado em Florianópolis, contou com a presença de cerca de mil profissionais da área apenas na abertura. A expectativa da organização é que o número de participantes chegue a 4 mil pessoas.
Segundo o Diretor Executivo da FEHOSUL, Dr. Flávio Borges, que acompanhou a solenidade de abertura, um dos destaques do congresso é a grave crise que o setor enfrenta atualmente, mas que existe há muito mais tempo.
O presidente da SBAC, que fez a abertura do evento, afirmou que os participantes do congresso precisavam encontrar uma posição unificada para reverter essa situação dos laboratórios de Análises Clínicas que é extremamente complicada.
“O setor está desvalorizado e os preços estão extremamente defasados, seja tanto para o setor público, quanto para a saúde suplementar”, declarou Irineu Keiserman Grinberg, presidente da SBAC e membro do Conselho Fiscal da FEHOSUL. Os laboratórios de Análises Clínicas estão sem reajuste há 18 anos e estão pressionando e reivindicando melhorias na remuneração junto às autoridades governamentais em Brasília.
No Rio Grande do Sul, a FEHOSUL e o Sindicato dos Laboratórios de Análises Clínicas (Sindilac), estão unidos em busca de melhorias para o setor. “É uma luta diária árdua, mas não podemos desistir de continuar enfrentando todas as dificuldades para viabilizar o setor, que sofre com a falta de reajustes há 18 anos e não está mais conseguindo se manter”, declarou o Diretor Executivo da FEHOSUL, Dr. Flávio Borges.
O presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Joares Ponticelli, fez uma importante defesa do segmento dos laboratórios de Análises Clínicas e se mostrou bem preocupado com a situação caótica vivida no Brasil. “Os municípios de Joinville e Criciúma investem 30% do seu orçamento em ações de saúde e não conseguem dar conta de tudo o que precisa ser feito. Se a União investisse aquilo que lhe é obrigado, ou seja, 10% do orçamento, muitas cidades não passariam por dificuldades. Mas o governo federal não investe nem 4% na saúde no Brasil”, desabafou Joares Ponticelli.