Geral | 8 de março de 2013

Pesquisa relaciona Ômega 3 ao combate da Influenza

Estudo preliminar mostra que ácido graxo pode ser eficiente contra a Gripe A
Estudo mostra que ácido graxo é eficiente contra a Gripe A

O consumo de Ômega 3 já é conhecido por combater problemas cardiovasculares, mas pode ser um aliado ainda mais importante. O jornal científico Cell publicou na última quinta-feira, 7, um estudo que pode mudar os rumos do tratamento de diversas cepas de gripe, incluindo a Influenza H1N1, também chamada de “gripe A” ou “gripe suína”.

O ácido graxo D1 Protectin, derivado do Ômega 3, foi utilizado em experiências com camundongos infectados com o vírus. Os que receberam as doses, reduziram o risco de morte. O resultado das pesquisas mostra que o D1 Protectin é um combatente natural que interrompe a replicação do vírus.

Segundo dados do Cell, após duas semanas de tratamento, todos os animais testados conseguiram sobreviver ao receberem doses por via intravenosa 12 horas antes e imediatamente após contraírem gripe. Já os que receberam apenas uma solução salina não tiveram o mesmo resultado.

Mais doses e vacinação antecipada no RS

No Rio Grande do Sul, a maior incidência da epidemia ocorreu em 2009, quando 297 morreram em decorrência da gripe Influenza. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), em 2012 foram 525 casos confirmados de Gripe A, com 67 óbitos. Veja aqui a tabela da SES com gráficos e números do vírus pelo Estado.

O vírus da gripe é mutante e faz com que as atuais vacinas nem sempre previnam a gripe em si, mas alguns causadores da gripe. A eficiência varia de 70% a 90% e dá imunidade por um ano. Ministério da Saúde brasileiro considera grupos de alto risco: idosos, indígenas (a partir dos 6 meses de idade), trabalhadores em saúde e população carcerária.

Em 2013, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) vai iniciar mais cedo a vacinação contra a gripe A. Os trabalhos têm início dia 15 de abril, com três semanas de antecedência em relação ao ano passado. O período para a imunização vai até 26 de abril, podendo ser prorrogado em caso de necessidade. Serão 3,1 milhões de doses em 2013, ante 1,9 milhões em 2012. Há possibilidade de mais vacinas serem distribuídas. No ano passado, houve falta do produto em postos de saúde devido à grande procura.

 

 

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