Em 3 anos, Hospital Tacchini ultrapassa 1 milhão de atendimentos em serviços SUS
“Os números mostram que cumprimos nosso papel de forma integral. Mas o Tacchini não fica preso às letras miúdas dos contratos. Vamos muito além disso em diversas oportunidades. Fazemos porque esta é a nossa essência. Contudo, é preciso lembrar que uma instituição de saúde, assim como em qualquer outra área, precisa garantir sua sustentabilidade” afirmou a presidente do Conselho de Administração do Tacchini Sistema de Saúde, Maristela Cusin LonghiNa última quarta-feira, dia 17, o Hospital Tacchini fez a prestação de contas à comunidade a respeito dos serviços e atendimentos realizados ao SUS entre 2019 e 2021. O evento, realizado no auditório do Centro da Indústria e Comércio de Bento Gonçalves (CIC-BG), mostrou que em 3 anos a instituição ultrapassou a marca de 1 milhão de atendimentos em serviços públicos.
O levantamento apontou que, apenas em 2019, foram realizados 378.803 atendimentos. Em 2020, foram 344.340 e no ano seguinte 344.917, totalizando 1.068.060 serviços prestados ao SUS. Durante o período, ainda foram contabilizadas 21.477 internações.
“Esse balanço entre o que foi contratado pelo poder público e o que estamos entregando é feito regularmente junto à Secretaria de Saúde de cada município e a 5ª Coordenadoria Regional de Saúde. Contudo, retomamos esse evento pós-pandemia também para honrar um dos valores mais importantes para o Tacchini, que é a transparência junto à nossa comunidade”, afirmou a presidente do Conselho de Administração do Tacchini Sistema de Saúde, Maristela Cusin Longhi.
Ainda durante o evento, o balanço financeiro demonstrou o quanto o Tacchini aplicou de recursos próprios para garantir os atendimentos SUS nos últimos anos. Apenas em 2021, a diferença entre o total de receitas (R$ 52.550.280,00) e de despesas (R$ 79.297.455,85) ligadas aos setor público gerou um déficit de R$ 26.747.175,85 à instituição. Ou seja, no último ano, o Tacchini precisou adicionar mais de 50% do total de recursos recebidos dos governos municipal, estadual e federal para garantir a continuidade dos serviços.
“Os números mostram que cumprimos nosso papel de forma integral. Mas o Tacchini não fica preso às letras miúdas dos contratos. Vamos muito além disso em diversas oportunidades. Fazemos porque esta é a nossa essência. Contudo, é preciso lembrar que uma instituição de saúde, assim como em qualquer outra área, precisa garantir sua sustentabilidade”, lembrou Maristela.
PUBLICIDADE
Bento +20
Ainda durante o mesmo evento, foi realizada uma apresentação das propostas da Câmara Técnica da Saúde do Bento +20, um comitê criado para pensar Bento Gonçalves para as próximas décadas. Para entregar diretrizes capazes de melhorar a expectativa e a qualidade de vida das pessoas, o grupo fez uma análise de diversos fatores.
Entre eles, estão as doenças predominantes na região, as enfermidades com maior índice de mortalidade, a tendência de envelhecimento da população nos próximos 20 anos, bem como as dores que devem marcar a sociedade nas décadas seguintes, como limitações física e financeira e a incapacidade de trabalhar.
Ao mesmo tempo, também foi realizado um estudo sobre as Blue Zones, 5 regiões do mundo com maior índice de pessoas centenárias saudáveis e lúcidas. Foram analisadas as características e hábitos que as populações da Sardegna, na Itália; da Icária, na Grécia; de Nicoya, na Costa Rica; de Okinawa, no Japão; e de Loma Linda, nos Estados Unidos; apresentam em comum.
Ao unir todas as informações, a Câmara Técnica da Saúde criou planos baseados em três grandes áreas: lazer, saúde e tecnologia. Nos próximos meses, as propostas oferecidas à comunidade devem se tornar ideias de ações concretas, capazes de mudar a cultura da população a longo prazo e elevar o patamar da qualidade de vida em Bento Gonçalves.
FOTO: Tiago Flaiban