Geral | 16 de janeiro de 2014

Diagnóstico precoce pode representar a cura do câncer de pele

Sociedade Brasileira de Patologia alerta para os cuidado com o sol e lembra que tratamento preventivo é essencial
Diagnóstico precoce pode representar a cura do câncer de pele

No verão, a preocupação com o sol aumenta e o consumo de protetores dispara. No entanto, o cuidado com a pele deve ser uma rotina, para evitar o surgimento de câncer de pele. A Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) lembra a importância de se diagnosticar precocemente a doença, o que é fundamental para um tratamento mais eficiente.

O câncer de pele se divide em três principais tipos: o carcinoma basocelular, mais comum, que corresponde a cerca de 71,4% dos tumores malignos; o carcinoma espinocelular (21,7%); e o melanoma, que embora represente apenas 4%, é o mais agressivo e com maior índice de mortalidade, se diagnosticado tardiamente.

De acordo com um estudo publicado na Archives of Dermatology (EUA), pacientes com melanoma tem 28% mais chances de desenvolver outros tipos de câncer, como mama e próstata. Para a pesquisa, foram coletadas informações de 89 mil pessoas durante 33 anos (de 1973 a 2006). Além de mais agressivo, o melanoma também é o mais difícil de ser diagnosticado.

“Os tipos de doenças de pele mais difíceis de serem descobertos são os melanomas e seus subtipos, por causa de sua semelhança com as lesões benignas em alguns casos”, afirma o patologista Gilles Landman, membro da SBP.

O melanoma é de difícil detecção, o que torna os avanços tecnológicos (como a dermatoscopia e o exame anatomopatológico) ferramentas importantes para o tratamento.

 

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