Tecnologia e Inovação | 6 de maio de 2022

Depressão pós-parto e baby blues: telemedicina pode ajudar mulheres no puerpério

"É fundamental identificar os sintomas e os gatilhos por conta da rotina alterada, privação de sono, alimentação, além dos medos e insegurança normais da nova mãe", explica a psicóloga e psicoterapeuta Sara Carlos da Silva da healthtech Starbem
Depressão pós-parto e baby blues telemedicina pode ajudar mulheres no puerpério

Durante o puerpério a mulher precisa se adaptar ao seu novo papel e ao aumento súbito de responsabilidades, o que pode gerar a sensação de perda do controle de sua vida. Neste período há também a necessidade de lidar com a privação de sono, isolamento social, transformações corporais, mudanças no relacionamento conjugal, além de, muitas vezes ter que se ajustar à imagem do filho real, que nem sempre é igual à do filho ideal, que foi construída durante a gestação. O baby blues é um transtorno mental vivenciado por aproximadamente 50 a 80% das mulheres no período pós-parto, com início dos sintomas no primeiro dia do puerpério e regressão de forma espontânea após 10 dias. Causado principalmente pelas mudanças hormonais que ocorrem nesta fase, a mulher pode apresentar choro fácil, se sentir triste e irritada. Esses sintomas podem se intercalar com momentos de alegria e satisfação. O quadro é um importante fator de risco para o desenvolvimento da depressão pós-parto.

“É fundamental identificar os sintomas e os gatilhos por conta da rotina alterada, privação de sono, alimentação, além dos medos e insegurança normais da nova mãe. Apesar de serem semelhantes, a depressão pós-parto e o baby blues têm intensidades diferentes. No baby blues, ainda que melancólica, a mãe consegue realizar suas atividades. Na depressão pós-parto nem sempre isso ocorre e a condição atrapalha o seu dia a dia. Por isso é tão importante cuidar da saúde de um ser humano que está cuidando dos primeiros dia de vida de outro ser humano, e é fundamental criar uma rede de apoio para a mulher, para que ela possa, não só criar vínculo e cuidar do bebê, como promover o autocuidado”, explica Sara Carlos da Silva (CRP 06/134844), psicóloga e psicoterapeuta da healthtech Starbem. Ela também é especialista em Terapia Cognitiva Comportamental, tem formação em Psicologia Econômica e Arquitetura da Escolha, com experiência nas áreas clínica, hospitalar, organizacional e docência.

Telemedicina pode ajudar no diagnóstico e tratamento

Seja por estar se recuperando do parto, amamentando ou estar em um período de resguardo, muitas mães evitam sair de casa e se dirigir a consultas. Nesses casos, ferramentas de atendimento remoto atuam como aliadas. A Starbem, plataforma de telessaúde fundada em novembro de 2020, oferece 20 especialidades médicas, entre elas Ginecologia e Pediatria. O aplicativo oferece atendimento psicológico, inclusive para quem não é assinante, por meio de consultas avulsas por um preço acessível. A healthtech trabalha com médicos capacitados em diversas áreas, que trabalham de forma contextualizada. A psiquiatria infantil, por exemplo, tem ramificações com diversas outras especialidades para trazer esclarecimento e conforto a criança.

A Starbem também possui em seu aplicativo o StarCheck, uma inteligência artificial capaz de aferir a pressão arterial, batimentos cardíacos, índice de estresse e vários outros sinais vitais. Basta apontar a câmera frontal do celular para o rosto durante 30 segundos, como se fosse uma selfie. A tecnologia é validada pela American Heart Association e 100% gratuita para quem baixa o aplicativo. Há ainda parceria com laboratórios de todo o país que dão até 15% de desconto em exames para quem é assinante. São mais de 900 laboratórios dos grupos A+, Dasa, Labi Exames, Sabin e Hermes Pardini.

 

 



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