Gestão e Qualidade | 8 de junho de 2021

Crescimento do mercado de ressonância magnética deve estimular procura por gás hélio

Insumo é indispensável para bom funcionamento de aparelhos, usados em clínicas em diversas aplicações, como detecção de problemas na coluna até tumores cerebrais
Crescimento do mercado de ressonância magnética deve estimular procura por gás hélio

O mercado global de sistemas de imagem por ressonância magnética foi avaliado em 5,3 bilhões de dólares, em 2020, e a taxa de crescimento anual será de 6% até 2028, segundo levantamento da Grand View Research, empresa de consultoria e pesquisa de mercado com sedes nos EUA e na Índia.

É uma boa notícia para fabricantes, principalmente num momento de crise sanitária, como a que está sendo vivenciada, desde o ano passado. Importante destacar que, além das boas condições em clínicas e de tecnologia de ponta, esse mercado depende fundamentalmente de um componente, o gás hélio, utilizado nos aparelhos para a geração de imagens.

“O gás hélio em estado líquido é o responsável pelo resfriamento das bobinas, que com a energia elétrica circulando em seu interior, viram imãs superpotentes e criam campos magnéticos muito fortes. O hélio em seu estado líquido é o que há de mais gelado na Terra e estimula as bobinas a se tornar supercondutores sem geração de calor. As ondas de radiofrequência emitidas contra o corpo são captadas para gerar a imagem”, explica Renato Ferrari Plachi, Gerente Comercial de Hélio da Air Products.

Plachi enfatiza que, além da alta procura pelos exames de ressonância magnética, contribui para o retorno financeiro de clínicas o abastecimento de hélio com boa taxa de transferência. “Temos a maior do mercado porque o abastecimento é sempre realizado por nossos técnicos qualificados e treinados rigorosamente, por meses, até serem certificados. Eles também têm as ferramentas de alta tecnologia necessárias para conseguir a transferência mais segura e eficiente do mercado, que asseguramos por contrato”, explica.

Não apenas o reabastecimento desses aparelhos é importante, mas também a manutenção, sobretudo, nesses últimos meses, em que algumas clínicas tiveram baixa procura em razão do fechamento de diversos estabelecimentos e a baixa circulação de pessoas, na segunda onda da pandemia. “Nossa previsão é de um aumento de procura, tanto para abastecimento quanto para manutenção do circuito criogênico dos aparelhos de ressonância”, completa Plachi sobre a boa perspectiva.



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