Mundo | 22 de junho de 2015

Coreia do Sul confirma 27 mortes por MERS

Ritmo do número de novos infectados pelo coronavírus tem diminuído
Coreia do Sul confirma 27 mortes por MERS

A Coreia do Sul confirmou, no dia 22 de junho, mais mortes pelo coronavírus Mers, totalizando 27 óbitos no país, onde há 172 infectados, segundo agências internacionais.

Os últimos dois falecidos são homens de 84 e 87 anos que tinham câncer, e morreram na madrugada desta segunda-feira (22) vítimas da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS na sigla em inglês), segundo o ministério da Saúde da Coreia do Sul. Ambos contraíram o vírus no Samsung Medical Centre, em Seul (considerado o epicentro do surto, onde mais de 80 pessoas foram infectadas), e no hospital da cidade de Daecheong.

O avanço do vírus registrou uma queda na comparação com as duas primeiras semanas de junho, quando o número de pacientes dobrou, com o recorde de 23 casos em 7 de junho. O primeiro caso foi detectado em 20 de maio, quando um homem de 68 anos foi diagnosticado com o vírus depois de retornar de uma viagem à Arábia Saudita.

O número de pessoas em quarentena no país era de 4.035 no dia 20 de junho. Cerca de 43 pessoas conseguiram se recuperar e tiveram alta hospitalar. O total de pessoas submetidas a algum tipo de isolamento preventivo e tiveram alta, desde o início do surto, é de 9.300. A taxa de mortalidade do MERS está, por enquanto, em 15,7%. Das vítimas, mais de 90% eram pessoas de idade avançada ou sofriam de graves problemas de saúde antes de contrair o vírus.

O MERS (sigla em inglês para síndrome respiratória por coronavírus do Oriente Médio), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), está sendo transmitido pelo contato entre as pessoas. Segundo especialistas, ainda não está claro por que algumas pessoas desenvolvem formas mais leves da doença, que pode causar infecções respiratórias em humanos e animais. Pacientes apresentam febre, tosse e problemas respiratórios. O vírus gera pneumonia e, às vezes, falência dos rins. A maioria dos infectados (desde os primeiros registros, em 2012) são homens mais velhos, geralmente com problemas de saúde pré-existentes. O coronavírus, contra o qual não existe tratamento nem vacina, tem uma taxa de mortalidade de quase 35%, de acordo com a OMS.

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