Gestão e Qualidade | 22 de fevereiro de 2013

Conheça os indicadores de desempenho que serão analisados pelo Qualiss

Programa da ANS quer classificar melhores prestadores de serviços do país
Conheca os indicadores de desempenho que serao analisados pelo Qualiss

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disponibilizou a relação dos indicadores de desempenho do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar – QUALISS. São 26 itens, divididos em seis áreas, que serão avaliados no programa que tem como objetivo incentivar prestadores de serviços – hospitais e laboratórios – e buscarem cada vez mais elevados índices de qualidade para atender a população.

Em novembro, durante um seminário realizado pela FEHOSUL, o Diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Dr. Bruno Sobral, apresentou o programa e reforçou a necessidade de ter modelos de gestão e governança adequados para que os pacientes desfrutem da qualidade necessária durante o atendimento.

Desde o início do ano, o Qualiss já está testando os 26 indicadores de qualidade em 33 hospitais privados de todo o país que estão participando do programa voluntariamente. Esta etapa segue até junho. A partir de julho, a avaliação será obrigatória para os hospitais das redes próprias das operadoras e opcional, em princípio, para os demais estabelecimentos.

O Qualiss avalia os níveis de infecção, mortalidade, padrão de cirurgia segura, entre outros itens para atestar a qualidade de atendimento aos pacientes. Entre os hospitais voluntários há um representante do RS, o Hospital Unimed, de Caxias do Sul.
Os prestadores de serviços que apresentarem bom desempenho ganharão um selo de qualidade da Agência, identificado pela letra “Q”, que deverá ficar ao lado do nome do hospital na lista de prestadores nos livros e portais das operadoras.

Os indicadores de qualidade serão usados também, numa segunda etapa, com os serviços de apoio, diagnóstico e terapia que engloba laboratórios, diagnóstico por imagem, oncologia, hemodiálise e hemoterapia.

Confira a relação dos Indicadores de Desempenho que serão analisados nos hospitais participantes do atual ” piloto”:

1 – Tempo de espera na Urgência e Emergência
2 – Acolhimento com classificação de risco
3 – Satisfação do Cliente
4 – Monitoramento da satisfação do Cliente
5 – Taxa de Ocupação Operacional Geral
6 – Taxa de Ocupação Operacional Maternidade
7 – Taxa de Ocupação Operacional UTI Adulto
8 – Taxa de Ocupação Operacional UTI Pediátrica
9 – Média de Permanência Geral
10 – Média de Permanência Maternidade
11 – Média de Permanência UTI Adulto
12 – Média de Permanência UTI Pediátrica
13 – Implantação de diretrizes e protocolos clínicos
14 – Taxa de mortalidade institucional
15 – Taxa de mortalidade cirúrgica
16 – Taxa de mortalidade neonatal RN < 1.500g
17 – Taxa de mortalidade neonatal RN 1.500-2.500g
18 – Acessibilidade à pessoa com deficiência
19 – Medidas para garantir nos atendimentos a prioridade às pessoas vulneráveis (pessoas com deficiência, idosos, crianças, gestantes, lactantes), excluindo urgência/emergência
20 – Taxa de densidade de incidência de infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central (CVC), com confirmação microbiológica, na UTI Adulto
21 – Taxa de densidade de incidência de infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central (CVC), com confirmação microbiológica, na UTI Pediátrica
22 – Taxa de densidade de incidência de infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central (CVC), com confirmação microbiológica, na UTI Neonatal
23 – Taxa de utilização de cateter venoso central (CVC) na UTI Adulto
24 – Taxa de utilização de cateter venoso central (CVC) na UTI Pediátrica
25 – Taxa de utilização de cateter venoso central (CVC) na UTI Neonatal
26 – Conformidade com os padrões de cirurgia segura

 

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