Com investimento de cerca de R$ 1,1 milhão, Hospital Moinhos revitaliza heliponto
Pacientes de qualquer lugar do RS e até de países vizinhos podem acessar o serviço por meio de um canal de atendimento que funciona 24 horas.
Com investimento de cerca de R$ 1,1 milhão, o Hospital Moinhos de Vento inaugurou, nesta quarta-feira (20), a revitalização do heliponto. A estrutura garante maior rapidez na assistência a pacientes críticos que necessitem de atendimento médico de alta complexidade. A obra foi realizada em três meses.
“Celebramos uma entrega muito importante para o Hospital. Essa estrutura dá condições e se conecta ao nosso propósito de cuidar das pessoas. O tempo é um elemento crucial quando se trata de salvar uma vida. Somos um dos únicos hospitais gaúchos com a certificação internacional da Joint Commission International (JCI). Por essas e por outras conquistas que o nosso pioneirismo em diversas frentes não é à toa — percorremos este caminho diariamente”, celebrou o CEO Mohamed Parrini.
Melhorias
As melhorias incluem adequação da dimensão da pista, com aumento de um dos lados, nova pavimentação, demarcação de sinalização no pavimento, nova iluminação e balizamento. As mudanças foram projetadas por um especialista em projetos de aeródromos, seguindo todas as normas técnicas vigentes.
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Doenças tempo-dependente, Boate Kiss, pandemia e transplantes
“Um heliponto é importante para o atendimento de pacientes altamente complexos em doenças tempo-dependente. Então, situações de AVC, infarto, trauma, por exemplo, são casos em que a agilidade no atendimento faz diferença no desfecho do paciente”, esclarece Juçara Maccari, gerente médica do Hospital Moinhos de Vento.
Pacientes de qualquer lugar do Rio Grande do Sul e até de países vizinhos podem acessar o serviço por meio de um canal de atendimento que funciona 24 horas. Qualquer instituição ou equipe médica poderá contatar o Moinhos para dar início aos procedimentos de socorro.
A supervisora médica do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Moinhos de Vento, Laura Madeira, exemplificou a importância do serviço ao lembrar da tragédia que aconteceu em Santa Maria, na Boate Kiss, ou até mesmo em casos extremos vividos com a pandemia de Covid-19.
“Recebemos diversos pacientes críticos do interior. O heliponto foi crucial para que chegassem rapidamente ao nosso Hospital e fossem atendidos por equipes médicas especializadas. Nem todas as localidades dispõem de certas terapias avançadas. Além disso, facilita muito o transporte de órgãos para transplante, garantindo uma viabilidade, uma prontidão mais rápida”, complementou Laura.
Créditos das fotos: Leonardo Lenskij