O Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) do Hospital Tacchini, em Bento Gonçalves (RS), está retomando as atividades normais na realização de exames em seus dois tomógrafos. Durante os principais picos da pandemia, o local atendeu prioritariamente os pedidos de tomografias de tórax, uma vez que as imagens produzidas pelo equipamento auxiliam na avaliação e quantificação do “Vidro Fosco”, que é a alteração de imagem causada pela infecção do Coronavírus no pulmão.

Contudo, a diminuição dos casos de Covid-19 permitiu ao Tacchini ampliar os espaços de agendamento para atender casos que ficaram represados durante a pandemia. De acordo com o Dr. Adriano Boz, Coordenador Médico do CDI, durante os momentos de maior disseminação do coronavírus, diversos pacientes precisaram interromper os exames de controle para diversas doenças.

“Contamos com dois tomógrafos. Um deles, inclusive, é um dos mais modernos de toda serra gaúcha, equipado com Inteligência Artificial. A partir dessa tecnologia conseguimos extrair imagens mais nítidas, precisas e detalhadas, facilitando a detecção de alterações mínimas, além de permitir a execução de exames mais complexos com maior acurácia, como o de coronárias”, descreve Boz.

Horário estendido

Para atender a demanda e facilitar o acesso daqueles que têm dificuldade em comparecer em horário comercial, o CDI do Tacchini funciona até às 22h durante a semana e também realiza exames aos sábados nos turnos da manhã e tarde. Com disponibilidade de agenda e equipe de prontidão, a tomografia pode ser realizada no mesmo dia da consulta para qualquer exame sem contraste, ou basta que o paciente cumpra os pré-requisitos estabelecidos, como o tempo de jejum, no caso de exames que exijam contraste.

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Segurança

Assim como qualquer outro procedimento, por menores que sejam, a realização de uma tomografia com contraste envolve riscos. Para garantir a segurança total dos pacientes, o Tacchini dispõe de um radiologista de plantão para acompanhamento dos exames, e se necessário, um time de resposta rápida capaz de realizar um atendimento emergencial completo em poucos minutos. Além disso, o acesso à estrutura do Pronto Socorro do hospital é imediato em caso de qualquer intercorrência mais grave, como uma reação anafilática (alérgica), por exemplo.

Para que serve a tomografia?

Uma das indicações mais frequentes é na identificação de tumores, já que o detalhamento das imagens permite detectar mesmo nódulos bem pequenos. A tomografia pode focalizar especificamente a parte do corpo que precisa ser investigada, como cérebro, face, ossos, fígado, vias biliares, pâncreas, baço rins, bexiga, pulmões, pleura (membrana que recobre os pulmões), etc.

Também auxilia em emergências, identificando problemas graves como acidente vascular cerebral (AVC), aneurismas, embolia pulmonar, derrame pleural, peritoneal ou cardíaco, além de ser utilizada em casos de traumas, podendo identificar ferimentos, fraturas ou hemorragias.

Como é o exame de tomografia

O paciente deve ficar deitado na maca do equipamento, que desliza enquanto um tubo de Raio X gira em sua volta, captando as imagens da região solicitada. É preciso ficar imóvel durante o procedimento, para garantir a nitidez das imagens. Em alguns casos, é solicitado até que o paciente prenda a respiração enquanto as imagens são obtidas.

A tomografia não causa nenhum tipo de dor, e geralmente não provoca desconforto em pessoas com claustrofobia, pois o escâner não é fechado como o da ressonância magnética. A duração do exame depende da área que está sendo examinada e da patologia a ser investigada, mas ele não costuma ser muito longo. Geralmente, leva de 3 até 15 minutos.

FOTO: Alexandre Brusa