Os pacientes ao saberem da presença do câncer, muitas vezes ficam confusos, sem saber o que indagar, tomando uma atitude complacente. Porém, a American Cancer Society  (ACS), organização que é referência na luta contra a doença, defende uma atitude mais participativa e a busca por uma comunicação franca. O paciente não deve ter medo de fazer perguntas, não importando o quão insignificante as mesmas possam parecer ser.

Para ajudar a pensarem na formulação destas perguntas, a ACS elaborou uma série de indagações que podem fazer parte da conversa com o médico e sua equipe. São elas:

– Qual o tipo de câncer de mama que eu tenho? Como isso afeta as minhas opções de tratamento e prognóstico (possibilidade de cura)?

– O meu câncer se espalhou para os gânglios linfáticos ou órgãos internos?

– Qual é o estágio do meu câncer e como ele afeta as minhas opções de tratamento e perspectivas?

– Preciso de outros testes  antes que nós possamos decidir sobre o tratamento?

– Devo considerar o teste genético?

– Devo pensar em participar de um ensaio clínico (pesquisa científica)?

– Quais são os tratamentos adequados para mim? O que você recomenda? Por quê?

– Quais são os riscos e os efeitos colaterais que eu devo esperar?

– Qual a eficácia da cirurgia de reconstrução de mama?

– Quais são os prós e os contras de fazer a cirurgia imediatamente ou esperar até mais tarde?

– Como meus seios ficarão visualmente após o tratamento? Terei sensação normal neles?

A ACS sugere ainda a anotação de todas as dúvidas que se tenha e que não estejam nesta lista. Por exemplo, o paciente pode querer informações específicas sobre o período necessário para a sua recuperação (para que possa planejar seu horário de trabalho). Ou ainda, pode querer consultar outros especialistas, obtendo uma “segunda opinião”. Para este caso, é importante a coleta e cópias dos registros médicos, exames/relatórios de patologia e de radiologia que podem ser úteis no caso de querer procurar a opinião de outro profissional num momento posterior.