As autoridades no Reino Unido classificaram como um “incidente importante” o ataque hacker que atingiu hospitais do Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) na Inglaterra e na Escócia na sexta-feira, 12. O ciberataque – de dimensão nunca antes vista – atingiu 74 países, inclusive o Brasil.

Os profissionais de saúde não puderam acessar os dados dos pacientes, o que levou ao cancelamento de muitas consultas e cirurgias pelo NHS. Porém, nenhuma declaração sobre a perda total de informações – como prontuários – tinha sido divulgada pelas autoridades do Reino Unido, até o final da tarde do mesmo dia. Os governos dos países membros pediram que as pessoas procurem as emergências dos centros de saúde somente em casos graves.

Algumas empresas internacionais que foram alvo dos ataques dos hackers foram a KPMG e a Telefonica.

Como agem

Os criminosos indisponibilizam os arquivos para acesso do usuário e solicitam quantias em dinheiro – cerca de 300 dólares – em cada tela de computador infectado. Segundo mensagem exposta nas telas das máquinas atingidas, a compra da “devolução” dos dados deve ser feita por meio de bitcoins, moedas virtuais utilizadas para transações pela internet.

Nenhum hospital no Brasil divulgou ter sofrido problemas até o momento.