A gigante multinacional Apple lançou recentemente um aplicativo gratuito para seus smartphones (iPhone) voltado para a medicina. O ResearchKit coleta dados sobre a saúde dos usuários que participam voluntariamente com o objetivo de ajudar em pesquisas médicas.

Em comunicado oficial, a Apple, destacou que a ferramenta “dá à comunidade científica acesso a uma população diversa e a meios variados para coletar dados”. Através do ResearchKit, um médico ou pesquisador poderá, por exemplo, ter acesso a dados como o peso e a taxa de glicose de proprietário de um iPhone que utilize os aplicativos de saúde.

O objetivo da empresa é ajudar a pesquisa clínica para doenças como a asma, câncer de mama, cardiopatias, mal de Parkinson e diabetes. A privacidade é uma das preocupações do projeto daApple. Os usuários terão a opção de participar ou não do estudo, bem como selecionar os dados que desejam compartilhar com os pesquisadores.

Alguns dos primeiros parceiros que colaboraram com aplicativos utilizando a nova ferramenta, incluem: Stanford Medicine, University of Rochester Medical Center, Massachusetts General Hospital, Mount Sinai in New York City, e a Sage Bionetworks (instituição sem fins lucrativos de Seattle). Somente para a Universidade de Stanford, 11 mil participantes se cadastraram para participar de um estudo de problemas do coração em apenas um dia.

Desde a divulgação do ResearchKit, já estarão disponíveis cinco aplicações para avaliação de diabetes, asma, doenças cardiovasculares, câncer de mama e Parkinson.

O também lançado Apple Watch, relógio inteligente da empresa, teve menos aplicações de saúde apresentadas, diferentemente do era esperado pelo mercado. Problemas com sensores levaram a Apple a deixar de fora algumas funcionalidades de saúde neste lançamento.