Estatísticas e Análises | 19 de setembro de 2024

A cada hora, 23 pessoas são diagnosticadas com insuficiência cardíaca

Avanços no manejo clínico e cirúrgico da condição têm permitido controlar a doença e reduzir a hospitalização.
A cada hora, 23 pessoas são diagnosticadas com insuficiência cardíaca

Conhecida como a doença do coração que mais causa internações, a insuficiência cardíaca (IC) atinge cerca de 200 mil pessoas por ano, ou 23 pessoas por hora, e acontece quando o coração não consegue bombear sangue de maneira eficiente para atender às necessidades do corpo. Com isso, a circulação sanguínea fica descompensada, o que pode causar diversas outras complicações secundárias, por exemplo, insuficiência renal, problemas hepáticos e arritmias.


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Nos últimos anos, avanços significativos no tratamento da insuficiência cardíaca têm melhorado a qualidade de vida dos pacientes. “Novos medicamentos, dispositivos implantáveis, como marcapassos e desfibriladores, e programas de reabilitação cardíaca são algumas das opções que ajudam a controlar a doença e a reduzir a necessidade de hospitalizações frequentes”, explica o cardiologista Alexandre Soeiro (foto), coordenador do Programa de Insuficiência Cardíaca e Transplante Cardíaco do Hcor.


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O futuro é promissor, graças a todas essas pesquisas que vêm sendo desenvolvidas nos últimos tempos. Além de melhorar a qualidade de vida do paciente, também permitem que a jornada dele seja menos estressante, já que poderá contar com cirurgias minimamente invasivas e métodos de imagem mais avançados. Isto sem falar da personalização do cuidado, que faz com que cada caso seja tratado de maneira única.


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No entanto, o presente requer cautela. O especialista reforça que o tratamento ainda enfrenta desafios. Seja pela complexidade da doença principal ou das complicações secundárias, seja pela diferença de cada paciente, que exige uma personalização e um estudo a fundo do estilo de vida do indivíduo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% das mortes por doenças cardíacas poderiam ser evitadas com mudança no estilo de vida. “Como uma doença crônica e, às vezes, assintomática no início, o diagnóstico precoce pode ficar prejudicado e não ocorrer tão antes quanto seria o esperado. O grande objetivo é evitar que a IC aconteça, por isso, quando começarem a aparecer sintomas como cansaço, falta de ar e inchaço nas pernas, é recomendado que a pessoa procure um médico para iniciar o tratamento mais eficaz”, explica o Dr. Soeiro.


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“É importante que os pacientes com insuficiência façam atividade física, restrinjam alimentos, como o sal, o excesso de líquido, e façam uso dos medicamentos corretos. Outro ponto fundamental é a necessidade de visitar o médico regularmente e de aderir ao tratamento completo, pois assim a pessoa poderá ter uma melhor qualidade de vida e controlar a doença de modo mais fácil”, conclui o médico.

 



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