Dasa amplia portfólio de IA para diagnóstico de doenças cardiovasculares
O novo algoritmo mede automaticamente o score de cálcio presente na válvula aórtica, índice importante para o rastreamento precoce a estenose aórtica.
A Dasa acaba de disponibilizar em sua rede diagnóstica de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal um algoritmo de inteligência artificial capaz de rastrear automaticamente possíveis doenças cardíacas em todas as tomografias de tórax, proporcionando uma abordagem mais eficiente e precisa na prevenção e no diagnóstico precoce dessas condições.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 17,9 milhões de pessoas morrem, anualmente, no mundo, em consequência destas patologias. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, em primeiro lugar no ranking de letalidade também estão as doenças do coração, que com 237.213 mortes de janeiro até setembro de 2024.
O novo algoritmo mede automaticamente o score de cálcio presente na válvula aórtica, índice importante para o rastreamento precoce a estenose aórtica, condição progressiva que reduz a abertura da principal válvula do coração, dificultando o fluxo sanguíneo para o corpo. Essa doença progressiva pode levar a insuficiência cardíaca e arritmias se não for diagnosticada a tempo. A tecnologia se soma a outro algoritmo que rastreia a quantidade de cálcio na principal artéria do coração – a coronária. As placas de cálcio na coronária são consideradas um indicativo de patologias como a arteriosclerose, que, em último caso, pode levar ao infarto.
O Superintendente Médico de Inovação, Pesquisa e Educação da Dasa, Victor Gadelha, explica que as tomografias comuns para medir o score de cálcio nas coronárias e na valva aórtica requerem uma sincronização do aparelho com os batimentos cardíacos para gerar as imagens com nitidez. “Esse procedimento pode ser demorado e precisa de uma preparação do paciente para diminuir a frequência cardíaca. O laudo também costuma ser mais complexo. Já no exame com IA da Dasa, essa identificação é feita automaticamente pelo algoritmo em todas as tomografias de tórax, sem a necessidade de preparação”, afirma.
Para o diretor-geral médico e de cuidados integrados da Dasa, Leonardo Vedolin, o novo modelo permite maior conforto dos pacientes e o rastreio precoce de possíveis doenças cardíacas. “A IA é uma ferramenta contra o que chamamos de GAPs de rastreio: a tecnologia pode detectar precocemente sinais de possíveis doenças cardíacas em um paciente que foi fazer uma tomografia de tórax por outros motivos, como suspeita de pneumonia. Desta forma, a prevenção tem uma abrangência ainda maior, contribuindo para o sucesso de diagnóstico, tratamento e desfecho clínico”.