Gestão e Qualidade, Tecnologia e Inovação | 18 de fevereiro de 2013

Tecnologia ajuda a medicina, mas custa caro

Alerta para os altos custos que podem inviabilizar operadoras, hospitais e pacientes
Tecnologia ajuda a medicina, mas custa caro

Se por um lado a tecnologia tem garantido significativos avanços na medicina, por outro pode colocar operadoras, hospitais, clínicas e pacientes em situação financeira delicada.

O alerta é da ECRI (Emergency Care Research Institute, dos EUA), que considera o valor da modernidade um perigo a ser cuidado e, nem sempre, necessário ou imprescindível.

Os mais recentes equipamentos de ressonância magnética e tomografias garantem imagens detalhadas de tecidos e diagnosticam com precisão muitos tipos de câncer. Porém, o aparelho híbrido (PET/MRI) up to date custa cerca de US$ 7 milhões. O principal questionamento é: até que ponto uma tecnologia de ponta, atual, melhora sensivelmente o diagnóstico e o tratamento dos pacientes?

Um marcapasso moderno, por exemplo, compatível com exames de ressonância magnética, custa US$ 1,3 mil a mais do que um dispositivo tradicional.

A contrapartida, nada desprezível, das modernas tecnologias é o benefício do tratamento precoce que, se inicialmente custa mais caro, por outro lado evita alguns exames, retarda ou elimina a progressão da doença e, ao final de todo o processo, no médio e longo prazo, acaba por gerar gastos menores para paciente, hospital e operadora.

Confira a lista das tecnologias cujo custo-benefício devem ser analisadas com atenção, segundo a ECRI:

1 – Registros eletrônicos de saúde

2 – Aplicativos de saúde em aparelhos celulares

3 – Alarme de integração

4 – Cirurgia cardíaca minimamente invasiva

5 – Cirurgia por imagem

6 – Aparelhos de tomografias e ressonância magnéticas

7 – Cirurgia bariátrica

8 – Marca-passo compatível com aparelho de ressonância magnética

9 – Aparelhos de controle do nível de radiação

10 – Pesquisa de câncer de pulmão por imagem

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