Os falsos positivos em testes médicos não são tão incomuns quanto a maioria das pessoas pensa e podem ter resultados devastadores para pacientes, médicos e estabelecimentos de saúde.

Houve um caso de um homem no Estado do Maine (Estados Unidos) que foi informado de um câncer de pâncreas terminal. Segundo o hospital, ele tinha apenas meses de vida com base em resultados de patologia e uma tomografia computadorizada.

Por causa do diagnóstico, o homem saiu de seu trabalho e viveu tempos angustiantes. Porém, na verdade, ele teve linfoma não Hodgkin e recebeu indenização de 200 mil dólares depois de processar o hospital e o médico por negligência.

Ao portal Medscape, Darrell Ranum, vice-presidente de segurança de pacientes e gerenciamento de riscos daThe Doctors Company, uma das maiores seguradoras de responsabilidade civil dos Estados Unidos, os casos de falso positivo podem desencadear alguma cirurgia desnecessária como resultado.

1 Falar com os pacientes sobre a probabilidade de falsos positivos como parte do processo de consentimento informado, conscientize os pacientes sobre a possibilidade de um falso positivo antes de serem submetidos a um procedimento.

 2 Siga as diretrizes profissionais para triagem e teste de diagnóstico, onde os protocolos exigem a confirmação dos diagnósticos iniciais. Conduzir uma avaliação adicional se um resultado positivo não for consistente com a história física, história e quadro clínico geral de um paciente. Repita o teste, obtenha mais informações do paciente e considere outros testes.

 3 Comunique-se com outros médicos, incluindo patologistas e radiologistas quando ocorre um resultado questionável. Esteja ciente das causas de resultados falsos positivos.

 4 Por último, certifique-se de que os pacientes sejam notificados dos resultados do teste em tempo hábil. Os registros médicos eletrônicos facilitam essa tarefa. 

Veja mais maneiras pelas quais os médicos podem se proteger contra o risco de uma ação judicial de negligência