O Bom, o Ruim e o Melhor nas Organizações de Saúde
No setor saúde há uma disposição de todos se considerarem autossuficientes e, quando recebem críticas, negam deficiências internas e responsabilizam fatores externos, em particular a restrita condição econômico-financeira. Não se aceita, por razões morais, sociais e políticas, serviços de saúde com diversos níveis de qualificação e, consequentemente, com diferentes graus de segurança (tanto assistencial quanto…
Impulsionadores da Melhor Gestão em Serviços de Saúde
Os serviços de saúde, em particular os hospitais, vivem no limiar das possibilidades, o que faz pensar, em primeiro lugar, que a maioria das questões se resume à escassez de recursos financeiros. Em um ambiente de negócio onde predomina o lamento por mais recursos, torna-se extenuante mostrar a relevância das práticas de gestão. Adiciona-se a…
A Ciência e a Arte de Liderar e Gerenciar Médicos (Parte 3/3)
Na terceira parte deste artigo é conveniente referir que o título mais adequado seja “A Ciência e a Arte de Liderar Médicos e Gerenciar a Atividade Médico-Assistencial”. Isso porque liderança tem a ver com pessoas (influenciar, desenvolver, treinar, orientar, aconselhar, inspirar), enquanto gestão tem a ver com coisas (sistemas, processos, procedimentos, controles, estrutura, programas, orçamentos,…
A Ciência e a Arte de Liderar e Gerenciar Médicos (Parte 2/3)
Necessidade de Ajuste à Nova Realidade Nos últimos 15 anos a vertiginosa celeridade das mudanças no setor saúde alterou drasticamente a atmosfera da assistência médico-assistencial. A remuneração dos médicos tornou-se mais restrita (e os indícios assinalam que essa tendência continuará ativa), o pagamento efetuado pelas fontes pagadoras passou a ser predominantemente através de pacotes, os…
A Ciência e a Arte de Liderar e Gerenciar Médicos (Parte 1/3)
A função de gerenciar a atuação dos médicos nas organizações de saúde é uma atividade tensa, extenuante e incerta. Tanto é verdade que a maioria dos dirigentes evita abordar esse assunto. A vivência diária mostra que habitualmente as relações entre médicos e gestores são instáveis e de baixa produtividade. Isso se explica, em parte, pela…
Entre a Insuficiência e o Esbanjamento: A Mentalidade da Escassez
Na gestão da assistência à saúde tudo parece imperativo, embora poucas situações portem essa condição. Quando tudo se torna muito urgente, perde-se a noção do conceito de prioridade e os recursos tendem a escoar-se por caminhos não convencionais, às vezes desconhecidos, produzindo perdas que castigam tanto os pacientes/clientes quanto os profissionais de saúde, em particular…
Compaixão nas Organizações de Saúde
As pessoas imaginam que a compaixão representa uma característica fundamental dos cuidados de saúde, a qual deve expressar-se automaticamente nas atitudes dos médicos, enfermeiros, supervisores, gerentes, coordenadores de serviços e na prática da alta administração. No entanto, nos últimos anos o que se tem destacado é a desumanidade na assistência à saúde. Isso tem levado…
O Imperativo de Preparar os Médicos para Gerenciar Serviços de Saúde
Os médicos cumprem tarefas nobres de assistência à saúde, advogam pelos direitos dos pacientes, assim como exercem amplo domínio sobre a organização dos serviços e utilização dos recursos. Por conta disso, rotineiramente exercem a liderança de autoridade – aquela que decorre do conhecimento específico relacionado aos cuidados de saúde – a qual dá a falsa…
Acreditação e Prática Médica
A moderna prática assistencial sublinha que a prestação eficaz do atendimento médico advém de uma atuação clínica orientada pelas necessidades e expectativas dos pacientes/clientes, fundamentada em protocolos, orientações específicas de redução do risco assistencial, além de regras claras quanto ao trabalho em equipe e análise crítica dos resultados assistenciais e administrativos. Isso pressupõe um ambiente…