
Assistência à Saúde: Mercado e Justiça Social
A assistência à saúde, pelas características peculiares que encerra é, em grande medida, controlada pelas forças de mercado[1]. De outra parte, os prestadores de serviços de saúde (médicos, hospitais, clínicas, laboratórios), fornecedores de insumos e operadoras de planos atuam em um ambiente no qual a política pública, diferentes filosofias de cuidado e a barganha política…

A Judicialização e seu Impacto Financeiro sobre o Sistema de Saúde
O sistema de saúde brasileiro é amplo e heterogêneo. Compreende uma diversidade de prestadores nas esferas pública e privada, bem como entidades regulatórias e inúmeros dispositivos legais que disciplinam a relação entre esses atores[1]. Sua magnitude econômica é expressiva, atingindo aproximadamente 10% da renda nacional, e vem experimentando consistente crescimento nos últimos anos, tanto em…

Negociação de Preços e Critérios de Reajuste entre Operadoras de Planos e Prestadores de Serviços de Saúde
O mercado de serviços de saúde se distingue dos demais setores da economia por possuir uma demanda inelástica (a quantidade procurada por um bem ou serviço não muda muito mesmo que o preço aumente ou diminua) e uma oferta indutora da procura (os prestadores de serviços de saúde influenciam ou aumentam a procura pelos seus…

Gestores de Estabelecimentos de Saúde: o Lícito e o Proibido na Cobrança de Atendimento Através dos Planos de Saúde
A assistência médica opera em um equilíbrio fino entre negócio e cuidados de saúde[1]. Assim, os gestores de estabelecimentos de saúde operam em uma estreita faixa em que o exagero para o lado do negócio tende a ressaltar uma postura “mercenária”, enquanto a ênfase demasiada nos cuidados, sem considerar o suporte econômico-financeiro, coloca em risco…

Financiamento: a questão essencial do Sistema IPE Saúde
Tudo que se relaciona com a saúde dos indivíduos é sempre um assunto polêmico porque se trata, acima de tudo, da preservação da vida. Consequentemente, as discussões tendem a ser calorosas e cheias de emoções, o que significa dizer que a racionalidade ocupa um espaço exíguo. Isso não é diferente quando se discute planos de saúde….

Impulsionadores da Melhor Gestão em Serviços de Saúde
Os serviços de saúde, em particular os hospitais, vivem no limiar das possibilidades, o que faz pensar, em primeiro lugar, que a maioria das questões se resume à escassez de recursos financeiros. Em um ambiente de negócio onde predomina o lamento por mais recursos, torna-se extenuante mostrar a relevância das práticas de gestão. Adiciona-se a…

5 Condições que Denunciam a Baixa Qualificação das Organizações de Saúde
Quando se conversa com profissionais de saúde sobre as organizações onde operam, usualmente contam dificuldades e maravilhas. As dificuldades quase sempre se concentram na falta de recursos financeiros; as maravilhas – exaltam o trabalho que realizam, não raro com um toque de heroísmo. Talvez pelo fato de a maior parte das organizações funcionar no limite…

A Ciência e a Arte de Liderar e Gerenciar Médicos (Parte 3/3)
Na terceira parte deste artigo é conveniente referir que o título mais adequado seja “A Ciência e a Arte de Liderar Médicos e Gerenciar a Atividade Médico-Assistencial”. Isso porque liderança tem a ver com pessoas (influenciar, desenvolver, treinar, orientar, aconselhar, inspirar), enquanto gestão tem a ver com coisas (sistemas, processos, procedimentos, controles, estrutura, programas, orçamentos,…

A Ciência e a Arte de Liderar e Gerenciar Médicos (Parte 2/3)
Necessidade de Ajuste à Nova Realidade Nos últimos 15 anos a vertiginosa celeridade das mudanças no setor saúde alterou drasticamente a atmosfera da assistência médico-assistencial. A remuneração dos médicos tornou-se mais restrita (e os indícios assinalam que essa tendência continuará ativa), o pagamento efetuado pelas fontes pagadoras passou a ser predominantemente através de pacotes, os…