A maior fornecedora mundial de serviços de desenvolvimento biofarmacêuticos e de terceirização comercial, a Quintiles, fez uma análise sobre as perspectivas em oncologia em duas áreas de foco para oncologistas clínicos: o impacto da seleção de pacientes em estudos sobre fase inicial e o uso de biomarcadores em tratamentos de doenças hematológicas malignas.

O primeiro relatório elaborado tem como título Caminhos Futuros para a Melhoria do Desenvolvimento de Fármacos Oncológicos da Fase Inicial. O trabalho trata da importância de elementos-chave para potencializar a qualidade e a eficiência da tomada de decisão em estudos sobre fase inicial.

De um lado, o conhecimento sobre a biologia do câncer se torna mais sofisticado e gera mais oportunidades. De outro, os desafios fundamentais provocados pela complexidade desse grupo de doenças estão se tornando mais evidentes. Informações sobre o perfil molecular e o incentivo à seleção molecular de pacientes, tem o potencial para melhorar a qualidade das primeiras decisões no desenvolvimento de fármacos que combatam os tumores.

O segundo relatório da Quintiles intitulado Biomarcadores: Avanços Recentes de suas Aplicações no Tratamento de Doenças Hematológicas Malignas. O estudo destaca a função dos biomarcadores em detectar e estratificar precocemente os grupos de risco de doenças agressivas para melhorar as taxas gerais de sobrevivência associadas com diagnósticos feitos em estágios avançados.

As doenças hematológicas malignas (como mieloma múltiplo, linfomas e leucemias), se caracterizam pela aparência das células e pela presença ou ausência de certas proteínas na superfície das células (grupamento de diferenciação ou marcadores CD), anomalias cromossômicas características e através da identificação de determinadas mutações genéticas.

Embora os biomarcadores sejam uma esperança, poucos já foram identificados ou validados clinicamente para a detecção precoce, progressão ou avaliação do risco de enfermidades. No entanto, a compreensão das doenças malignas e o avanço de tecnologias de alta capacidade podem facilitar pesquisas, o desenvolvimento e a validação clínica de novos biomarcadores.