Mundo | 4 de setembro de 2014

Transfusão de sangue inédita para tratar Alzheimer será testada em outubro

Stanford School of Medicine analisará efeito de sangue de jovens em idosos
Universidade de Stanford

Pesquisadores da Stanford School of Medicine (EUA) farão, em outubro, a primeira experiência de transfusão de plasma de sangue doado por jovens a idosos com Alzheimer. O projeto, anunciado pela revista New Scientist, visa aumentar a capacidade cognitiva dos doentes.

A transfusão será feita através de injeção de GDF11, uma proteína homóloga de miosatina que atua como inibidor do crescimento de tecido nervoso. A pesquisa já foi realizada com ratos.

A New Scientist afirma que os investigadores consideram improvável que a substância seja o único fator que mantém os órgãos rejuvenescidos. Não se sabe, também, qual é a quantidade de sangue necessária para o rejuvenescimento das capacidades cognitivas dos pacientes com a doença.

Serão analisadas as funções cognitivas, imediatamente antes e durante vários dias após a transfusão. Também será feito acompanhamento de cada paciente por alguns meses, para saber se efeitos positivos são confirmados.

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