Política | 19 de dezembro de 2012

Pedro Westphalen faz apelo ao governador para pagamento do IPE

Vice-presidente da FEHOSUL destacou os problemas de falta de gestão na instituição
Deputado_Pedro_Westphalen

Durante a sessão da Assembleia Legislativa desta terça-feira, 18, o vice-presidente da FEHOSUL, deputado estadual Pedro Westphalen, utilizou a tribuna por três vezes para apelar ao governador Tarso Genro que honre os compromissos do IPE e cumpra com o pagamento aos prestadores de serviços ainda neste mês de dezembro.

Na semana passada, o presidente do IPE, Valter Morigi, anunciou que a instituição não terá condições de realizar o pagamento da parcela do dia 20 aos prestadores de serviços, por falta de previsão orçamentária do Tesouro do Estado. Desde a divulgação desta informação, a FEHOSUL, por meio de seus dirigentes, está mobilizada e empenhada em reverter esta situação.

“Pela primeira vez, nos últimos sete anos, temos problema de pagamento aos prestadores de serviço na área da saúde. Estamos diante de uma ameaça. Isso é falta de gestão. Falta recurso orçamentário, e, no ano que vem, haverá falta de financiamento. A recuperação que houve no IPE anteriormente permitiu que, em todos os finais de ano, inclusive no ano passado, se fizesse o pagamento devido. No ano passado foram pagos 150 milhões de reais a prestadores de serviço. Neste mês de dezembro foi paga a primeira parcela. A segunda, 30 milhões de reais, dizem que  deverá ser paga, mas ainda não pagaram. Faltarão 45 milhões de reais para completar o valor total que tem de ser pago. O adiantamento, que era praxe – e era possível devido à boa gestão –, não será concedido”, desabafou Pedro Westphalen.

O parlamentar destacou ainda que o problema para o não pagamento neste ano é orçamentário mas, para 2013 o problema será financeiro, e não haverá dinheiro no IPE para pagamento aos prestadores de serviços. “O orçamento do IPE para o ano que vem está pior do que o deste ano. Há obrigações constitucionais de repasse para o IPE. O Fundo de Assistência à Saúde precisa ser abastecido e não pode ser mexido. Esse fundo, que se fez nas gestões do ex-governador Rigotto e da ex-governadora Yeda Crusius, tem hoje menos de 100 milhões de reais porque está sendo usado indevidamente para outros fins”, alertou.

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