Geral | 18 de setembro de 2014

Ministério da Saúde confirma primeiros casos de chikungunya no Brasil

Registro foi feito no Amapá e governo teme que a febre se alastre no verão
Chikungunya

Os primeiros casos de transmissão da febre chikungunya na história do Brasil foram confirmados no dia 16 pelo Ministério da Saúde. A preocupação, que já vem desde fevereiro (veja aqui) se consolidou com o caso de dois moradores da cidade de Oiapque, no Amapá, que foram contaminados dentro do território nacional.

Os pacientes são pai e filha, de 53 e 31 anos, respectivamente, que passam bem. O vírus pode ser transmitido por dois mosquitos: o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, que também são transmissores da dengue. O ciclo de transmissão da doença é mais rápido do que o da dengue, sendo necessários sete dias para que o mosquito contaminado possa transmitir a doença para a população.

O chikungunya provoca febre alta, dor de cabeça, erupção de pele, conjuntivite e dor nas articulações. O tratamento é feito com medicamentos para combater esses sintomas e alguns pacientes precisam de fisioterapia para reduzir as dores nas articulações.

A disseminação do chikungunya no mundo começou em 2013, sendo diagnosticada com maior intensidade no Caribe (veja aqui). Já foram confirmados casos na Venezuela, Guiana, Panamá, Porto Rico e Suriname. No Brasil, três casos importados (quando a transmissão ocorre fora do país) haviam sido confirmados em 2010, número que saltou para 37, até o momento.

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