Estatísticas e Análises | 14 de abril de 2015

Mais dois casos autóctones de dengue confirmados em Porto Alegre

Alerta epidemiológico destaca que os profissionais de saúde estejam atentos aos sinais e sintomas da dengue
Mais dois casos autóctones de dengue confirmados em Porto Alegre

A Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis (EVDT) da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre emitiu nesta segunda-feira, 13, o segundo Alerta Epidemiológico para dengue em 2015. Foram confirmados, na sexta-feira, 10, por critério laboratorial, dois casos autóctones de dengue, em moradores dos bairros Floresta e São José. Em 2015, foram confirmados 26 casos de dengue em Porto Alegre, 23 importados e três autóctones (contraídos em Porto Alegre).

Para diminuir o risco de transmissão do vírus, a equipe realizou dois bloqueios de transmissão (aplicação de inseticida) na manhã desta segunda-feira, nos bairros São José e no Centro. À tarde, a ação ocorreu no bairro Floresta.

Devido ao alto risco de contaminação, o alerta epidemiológico destaca ser imprescindível que todos os profissionais de saúde estejam atentos aos sinais e sintomas compatíveis com dengue: febre com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: cefaléia, dor retro-ocular (dor no fundo do olho), mialgia (dor muscular), artralgia (dor nas juntas), exantema (manchas vermelhas na pele), náuseas, vômitos.

É obrigatória a notificação, por telefone convencional e celular (números que são de conhecimento dos profissionais de saúde), de todo o caso suspeito de dengue no momento do atendimento do paciente durante o horário comercial e à noite, feriados e finais de semana.

Os exames sorológicos específicos serão encaminhados por meio da equipe de vigilância, no momento da notificação do caso. A notificação desencadeia medidas imediatas de controle ambiental ao vetor Aedes aegypti, medidas tomadas pela Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores da Secretaria. O alerta também considera imprescindível que o paciente seja orientado, pelo médico assistente, sobre os sinais de agravamento da doença e para o uso de repelente durante a fase de viremia (período em que há circulação do vírus no organismo; no caso da dengue, em torno de um dia antes e seis dias após o início dos sintomas). Todo o caso suspeito que for atendido deverá receber o cartão de acompanhamento do paciente com suspeita de dengue.

Nos anos de 2010, 2011, 2013 e 2014, foram registrados casos autóctones em Porto Alegre. Em 2012, não houve transmissão autóctone (apenas casos importados).

Foto: Betina Carcuchinski/PMPA

 

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