Mundo | 29 de setembro de 2014

Gigante farmacêutica é condenada por corrupção na China

Diretores recebem pena de dois a quatro anos de prisão
GSK

A diretoria da GlaxoSmithKline na China (GSK) foi declarada culpada de corrupção e multada por tribunal do país asiático em US$ 500 milhões. Entre os condenados está o ex-presidente, o britânico Mark Reilly, que recebeu uma pena adicional de prisão.

As autoridades chinesas acusam a GSK de ter subornado funcionários, empresas do setor farmacêutico, diretores de hospitais e médicos para estimular a venda de seus produtos. O caso foi julgado em um tribunal na cidade de Changsha. Trata-se da maior multa já aplicada pela justiça chinesa a uma empresa.

O ex-presidente da gigante farmacêutica e outros diretores receberam penas de prisão que variam de dois a quatro anos, segundo informou a agência oficial Xinhua. Reilly deve ser beneficiado por uma suspensão condicional da pena e será expulso da China.

Em comunicado oficial, a GSKCI (sigla da filial chinesa) admitiu que “ofereceu dinheiro ou propriedade a pessoas de fora do governo para obter ganhos comerciais impróprios e é culpada de ter subornado pessoas de fora do governo”. A empresa ressalta que “as atividades ilegais da GSKCI representam uma clara violação dos procedimentos em nossa gestão empresarial e são totalmente contrárias aos valores e normas exigidas aos funcionários da GSK”, completa a nota.

 

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