Mundo | 28 de junho de 2013

Empresa pretende lançar “viagra” feminino

Farmacêuticas correm para aprovar medicamentos para mulheres em fase de pré e pós-menopausa
quimioterapia oral

A farmacêutica Sprout está em busca de aprovação para aquela que seria a primeira medicação para tratar a disfunção sexual de mulheres no período de pré-menopausa.

A empresa, que pretende investir US$ 5 milhões no trabalho, reencaminhou uma NDA (sigla em inglês para Acordo Não Divulgado, em tradução livre) para a Food and Drug Administration, FDA, o órgão regulador dos EUA, visando uma aprovação do projeto.

O documento redefine o caminho das pesquisas, que tiveram início com outra farmacêutica, a alemã Boehringer Ingelheim.

O interesse pela criação de uma droga que ajude na disfunção sexual feminina tem crescido vertiginosamente entre diversas companhias, apesar dos resultados terem sido, em grande maioria, desanimadores.

Em 2010, o órgão regulador norte-americano revelou que uma pesquisa da Boheringer Ingelheim, feita com mil mulheres, apresentou estatísticas positivas e significativas na fase 3 do tratamento com fibranserina.

The Raleigh, empresa da Carolina do Norte, também levantou US$ 5 milhões para avançar nas pesquisas com flibanserin, na busca por um tratamento para o Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo. A expectativa é ter resultados concretos até o final deste ano.

A BioSante já comercializa o LibiGel, um gel com baixa testosterona que é absorvido pela pele que, no entanto, não apresenta ainda grande melhora no problema das pacientes.

Já a Emotional Brain espera apresentar, em 2013, melhores resultados em relação ao Lybridos, um fármaco que atua no desajuste no sistema nervoso simpático (SNS).

Os medicamentos ainda não são comercializados no Brasil.

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